O cerco está sendo fechado contra os ataques a caixas eletrônicos em cidades da Região Centro-Oeste de Minas Gerais. Somente na última semana, ao menos três ocorrências deste tipo de crime foram registradas. Para tentar frear a ação das quadrilhas especializadas, uma força-tarefa foi montada pelas polícias Civil e Militar. O foco é aumentar a segurança nos municípios de menor porte e capacitar ainda mais os policiais. Treinos com fuzis, calibres 556 e 762, estão sendo ministrados.
As ações foram criadas pela 7ª Região da Polícia Militar e o 7º Departamento da Polícia Civil. Ambas, atendem 50 cidades. O levantamento de ocorrências mostram que o crime vem caindo na região em relação ao ano passado.
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Quadrilha explode cofre e furta dinheiro de banco em São Francisco de PaulaAções de criminosos contra bancos crescem 40% em MinasCriminosos tentam explodir banco e Correios de PitanguiBandidos explodem caixa eletrônico em banco de Mateus LemeCabo é preso pela Polícia Militar suspeito de matar jovem em Sete LagoasTráfego de veículos é liberado em novo viaduto da BR-040 em CongonhasOutro treinamento que está sendo feito é com armas de alto impacto, como fuzis. “Esse trabalho é para que os militares revivam esses armamentos, já que tiveram acesso no curso de formação. Parte dos criminosos usam poder de fogo menor e outros com poder ofensivo maior. Por isso, estamos nivelando todos os policiais para trabalhar neste diagnóstico”, afirmou Carvalhaes.
Na última semana, a região teve ao menos três ocorrências de ataques a instituições financeiras. Em Pitangui, pelo menos dois homens tentaram explodir uma agência do Itaú e outra dos Correios, na quarta-feira. De acordo com a PM, os criminosos usavam armas longas e pistolas e estavam em um Sedan vermelho.
Na sexta-feira, aproximadamente seis homens fortemente armados atacaram uma agência do Banco Bradesco. Após explodirem os caixas eletrônicos, fugiram atirando e acertaram uma porta de vidro do Banco do Brasil.
Durante a coletiva desta sexta-feira, o delegado Ivan afirmou que já foram identificados três quadrilhas que atuam na região. Porém, dados não foram repassados para não atrapalhar nas investigações.
Tecnologia
A identificação de veículos roubados que entram nas cidades é uma das estratégias da força-tarefa. Equipamentos que identificam placas, chamados de OCR, serão instalados na entrada dos municípios. “Ele é um scanner de placas de veículos que identifica os automóveis com alguma queixa crime. Quando isso acontece, a central é acionada e podemos atuar mais a fundo e fazer ações pontuais”, explicou Carvalhaes.
Reuniões também serão realizadas com representantes de agências de instituições bancárias para poder melhorar os dispositivos de seguranças.