O assassinato de duas garotas de 16 e 18 anos a tiros em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, revelou um esquema de prostituição em orgias realizadas em um sítio na Região de Vianópolis. Entre os envolvidos, um político da cidade vizinha de Contagem, que já foi candidato ao governo estadual, foi ouvido, mas acabou liberado por falta de provas. Porém, três suspeitos foram autuados em flagrante pelo aliciamento das adolescentes. Já os assassinos das meninas, três homens, foram identificados e estão foragidos da Justiça.
Na investigação do duplo homicídio, comandada pelo delegado Rodrigo Rodrigues, da Delegacia de Homicídios de Betim, foi constatado que a duas vítimas faziam parte de um grupo de cinco amigas, de Contagem, que foram aliciadas pelo caseiro do sítio para atender sexualmente aos convidados, no evento realizado na noite da sexta-feira. Porém, as duas meninas que foram assassinadas e uma amiga delas, uma adolescente de 15 anos que fingiu de morta e escapou, se recusaram a manter relações íntimas com três homens e foram raptadas.
Quando elas seguiam para suas casas no carro do aliciador, foram obrigadas a descer e entrar no Palio de cor cinza dos três bandidos, que foram rejeitados. As meninas foram feitas reféns por cerca de duas horas pelos criminosos, que rodaram por vários locais de Betim, até que na MG-060, no Bairro Granja Santo Afonso, Região de Vianópolis, a adolescente de 15 anos foi colocada para fora do veículo dos bandidos e atingida por um tiro. As outras duas seguiram com os assassinos em direção ao trevo de Esmeraldas.
Fingiu de morta para sobreviver
A menor, que depois de baleada fingiu de morta, para escapar dos criminosos, pediu socorro a moradores vizinhos e relatou o caso. Momentos depois, a polícia foi informada de que os corpos das outras duas mulheres estavam no Bairro Granja Santo Afonso, com indícios de execução a tiros. Somente na madrugada deste domingo foi encerrado o procedimento inicial de investigação na Delegacia de Homicídios de Betim, com a apreensão do Palio usado pelos bandidos e a identificação deles, que seguiam foragidos até o começo da noite. Dois dos suspeitos têm passagens policiais.
Na busca pelos assassinos, policiais da Delegacia de Homicídio constataram pelos depoimentos que a festa no sítio tinha objetivo da exploração sexual das garotas. O delegado Rodrigues decidiu então pela prisão em flagrante do caseiro Waldiley Kenupe de Souza, o Wal, que teria aliciado as cinco meninas, do dono do sítio, Vicente Theodoro Azevedo e Rogério Gomes Costa, esse último um “cliente”. Todos atuados com base no artigo 218 do Código Penal, por “submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18”.
Foram ouvidos ainda o político de Contagem, que ocupa cargo de administrador regional na cidade, e um outro suspeito. Os dois que teriam participado da festa, foram ouvidos na Delegacia de Homicídios, porém liberados por falta de provas. A Prefeitura de Contagem, por meio de nota, informou que o administrador regional será afastado do cargo.
Na investigação do duplo homicídio, comandada pelo delegado Rodrigo Rodrigues, da Delegacia de Homicídios de Betim, foi constatado que a duas vítimas faziam parte de um grupo de cinco amigas, de Contagem, que foram aliciadas pelo caseiro do sítio para atender sexualmente aos convidados, no evento realizado na noite da sexta-feira. Porém, as duas meninas que foram assassinadas e uma amiga delas, uma adolescente de 15 anos que fingiu de morta e escapou, se recusaram a manter relações íntimas com três homens e foram raptadas.
Quando elas seguiam para suas casas no carro do aliciador, foram obrigadas a descer e entrar no Palio de cor cinza dos três bandidos, que foram rejeitados. As meninas foram feitas reféns por cerca de duas horas pelos criminosos, que rodaram por vários locais de Betim, até que na MG-060, no Bairro Granja Santo Afonso, Região de Vianópolis, a adolescente de 15 anos foi colocada para fora do veículo dos bandidos e atingida por um tiro. As outras duas seguiram com os assassinos em direção ao trevo de Esmeraldas.
Fingiu de morta para sobreviver
A menor, que depois de baleada fingiu de morta, para escapar dos criminosos, pediu socorro a moradores vizinhos e relatou o caso. Momentos depois, a polícia foi informada de que os corpos das outras duas mulheres estavam no Bairro Granja Santo Afonso, com indícios de execução a tiros. Somente na madrugada deste domingo foi encerrado o procedimento inicial de investigação na Delegacia de Homicídios de Betim, com a apreensão do Palio usado pelos bandidos e a identificação deles, que seguiam foragidos até o começo da noite. Dois dos suspeitos têm passagens policiais.
Na busca pelos assassinos, policiais da Delegacia de Homicídio constataram pelos depoimentos que a festa no sítio tinha objetivo da exploração sexual das garotas. O delegado Rodrigues decidiu então pela prisão em flagrante do caseiro Waldiley Kenupe de Souza, o Wal, que teria aliciado as cinco meninas, do dono do sítio, Vicente Theodoro Azevedo e Rogério Gomes Costa, esse último um “cliente”. Todos atuados com base no artigo 218 do Código Penal, por “submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18”.
Foram ouvidos ainda o político de Contagem, que ocupa cargo de administrador regional na cidade, e um outro suspeito. Os dois que teriam participado da festa, foram ouvidos na Delegacia de Homicídios, porém liberados por falta de provas. A Prefeitura de Contagem, por meio de nota, informou que o administrador regional será afastado do cargo.