Enquanto moradores do Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte, solicitam há quase dois anos o recapeamento completo de toda a Avenida Professor Mário Werneck, principal via do bairro, novo capítulo envolvendo o asfalto da via mobiliza as discussões locais. Desta vez, a Associação do Bairro Buritis (ABB) acredita que a presença de veículos usados para vender alimentos na Mário Werneck impediu que a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) fizesse o recapeamento em uma faixa destinada ao estacionamento dos chamados food trucks. Isso porque os food trucks que ficam no local não deixaram as vagas que ocupam quando as máquinas fizeram a recomposição do asfalto, entre os dias 23 e 25 de outubro, em um trecho de 425 metros. A Sudecap diz que como a pista em questão tem um fluxo bem menor, por ser de estacionamento, ela foi preservada, pois se encontrava em bom estado de conservação. Já para o trecho mais crítico da avenida, que neste período chuvoso ficou ainda pior, a prefeitura marcou para o ano que vem as intervenções, assim que terminarem as chuvas.
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NOVAS OBRAS A boa notícia é que a Sudecap sinalizou que fará a obra no local mais crítico da Mário Werneck, nas imediações do Parque Aggeo Pio Sobrinho, assim que terminar o período chuvoso. Desde fevereiro de 2016, quando Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) começou a recompor a avenida devido à instalação da rede de gás canalizado no bairro, a população aguarda uma recomposição completa, mas o trecho de cerca de 150 metros ficou sem obras. Na época, a Gasmig alegou se tratar de uma área com intervenções de responsabilidade da Prefeitura de BH e a Sudecap informou que aguardava a alocação de recursos para fazer a obra ainda em 2016, o que não aconteceu.
A reportagem do EM constatou uma situação muito complicada no local. A deterioração do asfalto caminha de forma acelerada com a intensificação das chuvas e já começa a criar armadilhas, como as poças que encobrem o tamanho das crateras.