“Eu nunca tive luz em casa. Agora, é só alegria e claridade à noite.” As palavras de Antônio Quintinho de Siqueira, de 65 anos, resumem a batalha do lavrador que nunca teve acesso à energia elétrica, e para quem tomar um gole de água gelada depois da lida na roça, por exemplo, parecia um desejo distante. Agora, em sua casa, em uma rua de terra batida no distrito de São Norberto, no município de Engenheiro Navarro, Norte de Minas, velas e lanternas vão fazer parte do passado. Antônio é o consumidor de número 40 mil beneficiado pelo Programa de Eletrificação Rural da Cemig. Para registrar a marca, o governador Fernando Pimentel (PT) entregou ontem ao agricultor seu certificado de ligação de energia. A meta é que até o fim de 2018 a empresa ofereça energia a 60 mil famílias que vivem sem luz.
Na casa simples de sete cômodos, agora iluminada, vivem Antônio, a mulher, Maria Aparecida Oliveira, de 53, e os dois filhos, Antônio Júnior Oliveira Siqueira, de 7, e Antonielle Oliveira Siqueira, de 12. A família divide a rotina entre o lugar e um barracão alugado na sede de Engenheiro Navarro, onde tem de pagar para ter acesso a necessidades básicas. Com chegada da energia elétrica à zona rural, o lavrador conta que também vai poder melhorar a renda da família, que vive da produção de rapadura e farinha.
O programa da Cemig tem como objetivo permitir que milhares de mineiros como ele passem a usufruir dos benefícios da energia elétrica, abrindo possibilidades como a conservação de alimentos e vacinas, bombeamento de água para consumo e irrigação, uso de aparelhos elétricos para tratamentos especiais de saúde, acesso a TV, entre outras atividades que parecem corriqueiras, mas ainda estão distantes de muita gente.
Maria Aparecida não escondeu animação e o brilho nos olhos quando ligou, pela primeira vez, a geladeira na tomada. Ela conta que espera poder comprar os tão sonhados eletrodomésticos. “Uma máquina de lavar roupa vai me ajudar muito. Enquanto eu faço as coisas, ela estará trabalhando para mim. Vou poder ficar mais descansada, ter tempo pra outras coisas”, contou. Se a família dormia cedo por não ter o que fazer, agora promete se reunir no sofá para aproveitar a TV na sala de casa.
INVESTIMENTOS O programa da Cemig, que já é o maior da América do Sul, com 500 mil quilômetros de extensão, contou com investimentos de cerca de R$ 478,7 milhões entre os anos de 2015 e 2017. “Atingimos 40 mil ligações de luz elétrica para famílias em comunidades rurais em Minas Gerais. Estamos cumprindo uma meta que colocada no início do governo, de todo mineiro e mineira ter luz elétrica em casa. São comunidades às vezes distantes dos centros urbanos, mas que precisam da energia”, disse o governador, após ser recebido por Antônio com um cafezinho, queijo de minas e biscoito de polvilho. Pimentel prometeu entregar o governo com todo o estado com luz em casa. “Já fizemos 40 mil ligações de luz elétrica; ainda faltam 10 mil que vamos fazer e outras 10 mil que apareceram depois que tomamos posse no governo. Vamos fazer as 20 mil até o fim do ano que vem”, completou.
Para o diretor-presidente da Cemig, Bernardo Salomão Alvarenga, reforçou a meta e ressaltou que o atendimento se tornou mais ágil. “Estamos recuperando em toda Minas Gerais a ligação das instalações rurais que ficaram sem energia durante anos. Nesta gestão, vamos corrigir esse déficit na área rural, e que a gente faça todas as ligações necessárias no estado”, disse. Se Antônio precisou esperar por quatro anos pela energia, Bernardo Alvarenga garante que hoje o processo ficou menos burocrático: “Os pedidos que estão chegando já entram na linha de produção, e o atendimento acontece de forma ágil e rápida.”
Na casa simples de sete cômodos, agora iluminada, vivem Antônio, a mulher, Maria Aparecida Oliveira, de 53, e os dois filhos, Antônio Júnior Oliveira Siqueira, de 7, e Antonielle Oliveira Siqueira, de 12. A família divide a rotina entre o lugar e um barracão alugado na sede de Engenheiro Navarro, onde tem de pagar para ter acesso a necessidades básicas. Com chegada da energia elétrica à zona rural, o lavrador conta que também vai poder melhorar a renda da família, que vive da produção de rapadura e farinha.
O programa da Cemig tem como objetivo permitir que milhares de mineiros como ele passem a usufruir dos benefícios da energia elétrica, abrindo possibilidades como a conservação de alimentos e vacinas, bombeamento de água para consumo e irrigação, uso de aparelhos elétricos para tratamentos especiais de saúde, acesso a TV, entre outras atividades que parecem corriqueiras, mas ainda estão distantes de muita gente.
Maria Aparecida não escondeu animação e o brilho nos olhos quando ligou, pela primeira vez, a geladeira na tomada. Ela conta que espera poder comprar os tão sonhados eletrodomésticos. “Uma máquina de lavar roupa vai me ajudar muito. Enquanto eu faço as coisas, ela estará trabalhando para mim. Vou poder ficar mais descansada, ter tempo pra outras coisas”, contou. Se a família dormia cedo por não ter o que fazer, agora promete se reunir no sofá para aproveitar a TV na sala de casa.
INVESTIMENTOS O programa da Cemig, que já é o maior da América do Sul, com 500 mil quilômetros de extensão, contou com investimentos de cerca de R$ 478,7 milhões entre os anos de 2015 e 2017. “Atingimos 40 mil ligações de luz elétrica para famílias em comunidades rurais em Minas Gerais. Estamos cumprindo uma meta que colocada no início do governo, de todo mineiro e mineira ter luz elétrica em casa. São comunidades às vezes distantes dos centros urbanos, mas que precisam da energia”, disse o governador, após ser recebido por Antônio com um cafezinho, queijo de minas e biscoito de polvilho. Pimentel prometeu entregar o governo com todo o estado com luz em casa. “Já fizemos 40 mil ligações de luz elétrica; ainda faltam 10 mil que vamos fazer e outras 10 mil que apareceram depois que tomamos posse no governo. Vamos fazer as 20 mil até o fim do ano que vem”, completou.
Para o diretor-presidente da Cemig, Bernardo Salomão Alvarenga, reforçou a meta e ressaltou que o atendimento se tornou mais ágil. “Estamos recuperando em toda Minas Gerais a ligação das instalações rurais que ficaram sem energia durante anos. Nesta gestão, vamos corrigir esse déficit na área rural, e que a gente faça todas as ligações necessárias no estado”, disse. Se Antônio precisou esperar por quatro anos pela energia, Bernardo Alvarenga garante que hoje o processo ficou menos burocrático: “Os pedidos que estão chegando já entram na linha de produção, e o atendimento acontece de forma ágil e rápida.”