Pente fino nos caminhões e restrição a veículos pesados no Anel Rodoviário de Belo Horizonte. Essas são as medidas iniciais definidas, ontem, durante a primeira reunião do grupo de trabalho criado por iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) com a missão de reduzir a quantidade de acidentes e mortes na via, no projeto Aliança para a vida. Embora sem data definida para implantação, a inspeção veicular será aplicada de imediato, segundo a administração municipal. Também ontem, foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) a homologação da empresa vencedora da licitação de reboque pesado para remoção de veículos no Anel.
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Antes de restrição de tráfego, caminhões serão vistoriados no Anel RodoviárioAusência do Dnit pode ser entrave para reduzir mortes no Anel RodoviárioPrefeitura quer restringir tráfego de veículos pesados no Anel RodoviárioCaminhões passam por vistoria no Anel Rodoviário de BHPente-fino em caminhões que passam pelo Anel Rodoviário começa em 11 de dezembroSoluções contra acidentes no Anel Rodoviário esbarram em obstáculosAcidentes deixam sete mortos em rodovias mineirasCaminhão-tanque tomba, combustível vaza e trânsito fica lento na BR-381, em São GonçaloJá a restrição está prevista para o primeiro trimestre do ano e vai atingir o trecho que compreende o Bairro Olhos D’água (Região do Barreiro) até a Avenida Amazonas (Região Oeste). Para ser implantada, a medida depende de audiência pública, que tem duração de 90 dias.
Ele informou que já foram mapeados todos os postos de gasolina ao longo do Anel e das BRs onde os caminhoneiros podem parar e descansar. “Todo operador logístico sabe que tem uma hora para entregar a carga e, logo, a hora que deve sair da origem dele.
Na terça-feira, o prefeito Alexandre Kalil (PHS) afirmou que a formação do grupo e as propostas eram “o primeiro passo para acabar com a matança no Anel Rodoviário”. O grupo também vai definir onde ficarão as praças de fiscalização e educação. “Vamos fazer, ao longo do trecho, paradas anteriores para não precisar multar o motorista. Nós não queremos puni-lo, mas sim que ele não trafegue lá”, relatou.
O segundo passo são as obras de engenharia, entre elas a construção de áreas de escape. O presidente da BHTrans garantiu que não haverá cobrança de pedágio e que a PBH assumiu o compromisso de fazer as intervenções da próxima etapa. A princípio, elas vão contar com investimentos do próprio município..