A chuva dos últimos dias provocou uma pequena elevação nos níveis dos reservatórios do sistema Rio das Velhas, que abastece a Região Metropolitana de Belo Horizonte. No dia 21, a vazão do manancial chegou a 91,3 metros cúbicos por segundo, maior índice desde outubro.
Segundo o levantamento da Copasa, atualizado na manhã desta quinta-feira, o índice de chuvas no sistema Rio das Velhas está perto de atingir a média histórica de novembro, que é de 245,4 milímetros. Até o momento, choveu 243,6 milímetros na região. Entre os reservatórios, a área do Rio Manso é que a tem o menor índice pluviométrico, 90,3 milímetros. A média de novembro no local é de 223,5.
Desde o fim de semana, a vazão do Rio das Velhas vinha apresentando aumento. No sábado, dia 18, o índice estava em 11,1 metros cúbicos por segundo. Já no domingo, subiu para 33,9, chegando a 67,4 na segunda e 91,3 na terça. Ontem, a vazão diminuiu, chegando a 30,9, próximo do índice de domingo.
O nível de todo o Sistema Paraopeba foi de 45,2% em 21 de novembro para 45,7% nesta quinta-feira. No Rio Manso, o nível subiu de 63,9% para 64,7 no mesmo período. Já o reservatório de Vargem das Flores teve aumento de 35,5% para 35,9. Somente no Serra Azul os números ficaram estáveis em 17,7% nos últimos dias.
Em setembro, a direção da Copasa considerou a crise da falta de água a pior dos últimos 100 anos ou da história de Belo Horizonte. A captação no Rio Paraopeba, inaugurada no fim de 2015 e anunciada então como a solução para os problemas da região por 20 anos, chegou a ser suspensa devido ao baixo volume no curso d’água.
De acordo com o meteorologista Heriberto dos Anjos, do instituto PUC Minas TempoClima, as chuvas intensas das próximas semanas podem favorecer a situação dos reservatórios do estado neste fim de ano. “Não temos observado nos últimos períodos chuvosos a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). No ano passado foi em janeiro, só um episódio. Neste ano ela praticamente está 'salvando' novembro”, explica o meteorologista. “Desde o dia ela 18 se intensificou, e está a quatro dias parada sobre a região, em cima de Minas, provocando um volume de chuva significativo em grande parte do estado. Em Furnas, Três Marias, que dependem muito, já está favorecendo. Esse sistema não é de imediato, mas só de chover a média já é uma boa notícia”.
O meteorologista explica que a zona de convergência é um fenômeno meteorológico que ocorre em épocas de primavera e verão, e que vinha ocorrendo com pouca frequência nos últimos anos no estado. “É uma banda de nebulosidade persistente com orientação Noroeste-Sudeste, e é de grande escala, responsável pelo regime de chuva na região. Quando se configura, traz muita chuva normalmente”, detalha. “Nos últimos períodos chuvosos, quando não estava ausente, estava se formando em outras posições, como mais para o Mato Grosso do Sul e São Paulo, ou até mesmo no Sul e Oeste da Bahia”, informa Heriberto dos Anjos.
Segundo o levantamento da Copasa, atualizado na manhã desta quinta-feira, o índice de chuvas no sistema Rio das Velhas está perto de atingir a média histórica de novembro, que é de 245,4 milímetros. Até o momento, choveu 243,6 milímetros na região. Entre os reservatórios, a área do Rio Manso é que a tem o menor índice pluviométrico, 90,3 milímetros. A média de novembro no local é de 223,5.
Desde o fim de semana, a vazão do Rio das Velhas vinha apresentando aumento. No sábado, dia 18, o índice estava em 11,1 metros cúbicos por segundo. Já no domingo, subiu para 33,9, chegando a 67,4 na segunda e 91,3 na terça. Ontem, a vazão diminuiu, chegando a 30,9, próximo do índice de domingo.
O nível de todo o Sistema Paraopeba foi de 45,2% em 21 de novembro para 45,7% nesta quinta-feira. No Rio Manso, o nível subiu de 63,9% para 64,7 no mesmo período. Já o reservatório de Vargem das Flores teve aumento de 35,5% para 35,9. Somente no Serra Azul os números ficaram estáveis em 17,7% nos últimos dias.
Em setembro, a direção da Copasa considerou a crise da falta de água a pior dos últimos 100 anos ou da história de Belo Horizonte. A captação no Rio Paraopeba, inaugurada no fim de 2015 e anunciada então como a solução para os problemas da região por 20 anos, chegou a ser suspensa devido ao baixo volume no curso d’água.
De acordo com o meteorologista Heriberto dos Anjos, do instituto PUC Minas TempoClima, as chuvas intensas das próximas semanas podem favorecer a situação dos reservatórios do estado neste fim de ano. “Não temos observado nos últimos períodos chuvosos a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). No ano passado foi em janeiro, só um episódio. Neste ano ela praticamente está 'salvando' novembro”, explica o meteorologista. “Desde o dia ela 18 se intensificou, e está a quatro dias parada sobre a região, em cima de Minas, provocando um volume de chuva significativo em grande parte do estado. Em Furnas, Três Marias, que dependem muito, já está favorecendo. Esse sistema não é de imediato, mas só de chover a média já é uma boa notícia”.
O meteorologista explica que a zona de convergência é um fenômeno meteorológico que ocorre em épocas de primavera e verão, e que vinha ocorrendo com pouca frequência nos últimos anos no estado. “É uma banda de nebulosidade persistente com orientação Noroeste-Sudeste, e é de grande escala, responsável pelo regime de chuva na região. Quando se configura, traz muita chuva normalmente”, detalha. “Nos últimos períodos chuvosos, quando não estava ausente, estava se formando em outras posições, como mais para o Mato Grosso do Sul e São Paulo, ou até mesmo no Sul e Oeste da Bahia”, informa Heriberto dos Anjos.