Jornal Estado de Minas

Minas continua registrando mortes de macacos por febre amarela


Mesmo sem registrar nenhum novo caso de febre amarela desde junho deste ano, a doença ainda é preocupação em Minas Gerais. Mortes de macacos, que antecedem a infecção do vírus em humanos, ainda acontecem no Estado. Desde julho, foram registrados casos de óbitos de primatas em 97 municípios mineiros. Deste total, oito foram confirmados com a enfermidade. Ainda estão sendo investigados ocorrências em 18 cidades. Em outras 30 a causa da morte ainda é indeterminada, pois não houve a coleta de amostra de material genético.

Minas Gerais não registra um novo caso da doença desde junho deste ano. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), o último paciente que contraiu febre amarela no estado começou a sentir os sintomas em 9 de junho.
Desde dezembro de 2016, foram registrados 475 casos da doença, e 162 mortes.

A enfermidade, em sua forma silvestre, teve o seu pior surto no país desde 1980, segundo o Ministério da Saúde. Foram mais 261 pessoas mortas em decorrência da moléstia, e mais de 770 infectadas, desde dezembro do ano passado. Somente Minas teve o correspondente a 62% do total de óbitos do país. .