O desabamento do muro de uma casa assustou moradores nesta manhã no Bairro Primeiro de Maio, Norte de Belo Horizonte. De acordo com a Defesa Civil, a área externa da casa foi isolada e não há risco de desabamento.
A casa fica no Beco Santo Antônio e os moradores do imóvel foram instruídos a não permanecer na área isolada e notificados a providenciar a recuperação do local. Não houve feridos e técnicos da Defesa Civil acompanham a ocorrência e fazem inspeçõs na região.
Risco iminente
Na edição impressa desta sexta-feira, o Estado de Minas mostrou situações de risco de desabamentos na capital mineira. Somente nesta semana, quando as chuvas se tornaram sequenciais, a Urbel registrou 20 escorregamentos de terra em áreas de risco da capital, além de uma queda de muro de arrimo, ocorrência também relacionada à chuva, por problemas estruturais ou de drenagem.
Segundo levantamento da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, que corresponde também a áreas formais da cidade, foram computados cinco desabamentos parciais ou totais de muros de arrimo e mais 67 ocorrências de risco de desabamento desse tipo de estrutura.
Segundo levantamento da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, que corresponde também a áreas formais da cidade, foram computados cinco desabamentos parciais ou totais de muros de arrimo e mais 67 ocorrências de risco de desabamento desse tipo de estrutura.
Segundo mapeamento da Urbel, são 208 áreas de risco em BH, sendo 174 vilas e favelas, 24 conjuntos habitacionais e 10 outros assentamentos. De acordo com diretora de Áreas de Risco e Assistência Técnica da companhia, Isabel Volponi, somente as vilas e favelas, que já estão previstas no plano diretor de Belo Horizonte, tiveram edificações avaliadas.
“O mapeamento nas demais áreas ainda não legalizadas ou sem definição do ponto de vista da ocupação do solo, de acordo com o plano diretor, já começou a ser feito, mas ainda não há um diagnóstico completo”, afirma Isabel.
“O mapeamento nas demais áreas ainda não legalizadas ou sem definição do ponto de vista da ocupação do solo, de acordo com o plano diretor, já começou a ser feito, mas ainda não há um diagnóstico completo”, afirma Isabel.
*Sob supervisão do editor Benny Cohen