As mortes por febre chikungunya em Minas Gerais continua subindo. A Secretaria Estadual de Saúde (SES/MG) confirmou mais um óbito da doença. Agora, já são 12 casos registrados, sendo 10 em Governador Valadares, um em Central de Minas, ambas na Região do Rio Doce, e outra em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Os pacientes são os primeiros a perderem a vida pela doença em Minas em toda sua história. A situação pode ficar ainda pior, pois outros oito óbitos seguem em investigação.
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Em janeiro, foram 702 casos registrados. Fevereiro subiu para 2.884, março, 6.801. Em abril, caiu para 3.347, e maio 1.221. Depois continuou em queda. Junho teve 973 casos, julho, 497, agosto, 188, setembro, 134, e outubro, 133.
Em 2018, a preocupação é que a doença se espalhe rapidamente pelo país. Isso, devido ao pouco número de pessoas que já contraíram a enfermidade. Por isso, grande parte ainda não produziu anticorpo suficiente para escapar da chikungunya.
Dengue
A atenção também tem que ser voltada para outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Apesar de registrar números inferiores que anos anteriores, a dengue voltou a apresentar alta em outubro em relação ao mês anterior. Foram 1.548 notificações, contra 810 de setembro. Em novembro, até essa segunda-feira, são 804 casos prováveis.
Em relação ao número de mortes em decorrência da doença, já são 14 registradas neste ano.
Belo Horizonte
Pesquisa realizada na capital mineira mostrou que o risco das doenças está dentro de casa. O levantamento do Índice Rápido do inseto, conhecido como Liraa, mostrou que a cada 100 imóveis pesquisados em Belo Horizonte em outubro em 0,3% foram encontrados focos. O valor representa metade da pesquisa realizada no mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o estudo mostrou que 86,7% dos criadouros estão dentro dos domicílios. .