Quadrilha bem organizada, com pessoas especializadas, método e inteligência. Essas são algumas das características de um bando que atuava na reptação e venda de automóveis roubados, apontadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A organização criminosa furtava ou roubava os automóveis de São Paulo e os levava para Varginha e Elói Mendes, na Região Sul e Minas, onde fazia o desmanche. As peças eram vendidas em lojas das duas cidades. O bando também praticava fraudes contra seguradores mineiras e paulistas, apontam as apurações. Ontem, uma grande operação foi desencadeada e ao menos 15 pessoas presas, entre elas um policial civil, acusado de passar informações sobre investigações a respeito dos criminosos.
As investigações em torno da quadrilha começaram há seis meses, depois de diversas denúncias recebidas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) sobre a atuação do bando em Varginha e Elói Mendes. “Várias informações chegaram dando conta de que alguns comércios de peças seriam de fachada para abrigar a organização criminosa. Aprofundamos a investigação e concluímos que os crimes existiam e que as peças vendidas eram de carros roubados e furtados”, explicou o promotor Igor Serrano Silva.
O Gaeco descobriu que a maior parte dos veículos eram produtos de roubo, furto ou estelionato praticado contra seguradoras. A maioria dos automóveis eram de São Paulo e transportados para as cidades mineiras, onde eram desmanchados. “As fraudes eram da seguinte forma: pessoas iam até determinadas delegacias de polícia de São Paulo e lá davam queixa de roubos dos veículos. Entretanto, esses crimes não haviam ocorrido. Elas, na verdade, tinham vendido o carro para a organização por um preço muito menor e recebiam o valor do seguro”, disse o promotor.
Os criminosos, segundo o MPMG, recebiam informações privilegiadas por parte de um policial civil. Segundo o promotor, ele repassava informações sigilosas à organização, como operações que ocorreriam e diligências de investigações.
Ontem, foi desencadeada uma operação conjunta entre o Gaeco, as polícias Civil, Militar, e Rodoviária Federal. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva nos municípios de Varginha, Elói Mendes, Três Pontas e São Paulo. Entre os presos está o policial civil acusado de passar informações ao grupo. Um homem está foragido. Participaram das diligências três promotores de Justiça, 79 policiais militares, 45 rodoviários federais e 20 civis. Também foram empenhadas 45 viaturas e uma aeronave da polícia militar.
De acordo com Igor Serrano, o grupo agia de forma organizada. “As pessoas têm boas casas, carros confortáveis, e eram altamente organizados. Primeiro, tinham uma faixada comercial legal para operar com tranquilidade. Segundo, tinham métodos e material de inteligência, como desbloqueadores de sinal de rastreadores para que não fossem localizados por seguradoras dentro dos galpões. Tinham máquinas específicas para fazer remarcações de chassis e número de motores, e contavam com pessoas dentro da Polícia civil, além de ter especialistas dentro da organização para fazer as remarcações e desmanches, trazer os veículos de São Paulo e fraudar o seguro”, comentou.
As investigações em torno da quadrilha começaram há seis meses, depois de diversas denúncias recebidas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) sobre a atuação do bando em Varginha e Elói Mendes. “Várias informações chegaram dando conta de que alguns comércios de peças seriam de fachada para abrigar a organização criminosa. Aprofundamos a investigação e concluímos que os crimes existiam e que as peças vendidas eram de carros roubados e furtados”, explicou o promotor Igor Serrano Silva.
O Gaeco descobriu que a maior parte dos veículos eram produtos de roubo, furto ou estelionato praticado contra seguradoras. A maioria dos automóveis eram de São Paulo e transportados para as cidades mineiras, onde eram desmanchados. “As fraudes eram da seguinte forma: pessoas iam até determinadas delegacias de polícia de São Paulo e lá davam queixa de roubos dos veículos. Entretanto, esses crimes não haviam ocorrido. Elas, na verdade, tinham vendido o carro para a organização por um preço muito menor e recebiam o valor do seguro”, disse o promotor.
Os criminosos, segundo o MPMG, recebiam informações privilegiadas por parte de um policial civil. Segundo o promotor, ele repassava informações sigilosas à organização, como operações que ocorreriam e diligências de investigações.
Ontem, foi desencadeada uma operação conjunta entre o Gaeco, as polícias Civil, Militar, e Rodoviária Federal. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva nos municípios de Varginha, Elói Mendes, Três Pontas e São Paulo. Entre os presos está o policial civil acusado de passar informações ao grupo. Um homem está foragido. Participaram das diligências três promotores de Justiça, 79 policiais militares, 45 rodoviários federais e 20 civis. Também foram empenhadas 45 viaturas e uma aeronave da polícia militar.
De acordo com Igor Serrano, o grupo agia de forma organizada. “As pessoas têm boas casas, carros confortáveis, e eram altamente organizados. Primeiro, tinham uma faixada comercial legal para operar com tranquilidade. Segundo, tinham métodos e material de inteligência, como desbloqueadores de sinal de rastreadores para que não fossem localizados por seguradoras dentro dos galpões. Tinham máquinas específicas para fazer remarcações de chassis e número de motores, e contavam com pessoas dentro da Polícia civil, além de ter especialistas dentro da organização para fazer as remarcações e desmanches, trazer os veículos de São Paulo e fraudar o seguro”, comentou.