Um homem de 23 anos foi detido por guardas municipais suspeito de ter cometido assédio sexual contra uma mulher de 27 anos dentro de um ônibus na manhã desta quarta-feira, na Avenida dos Andradas, no Centro de Belo Horizonte. O caso ocorreu durante o trajeto, na altura da Avenida Cristiano Machado, Região Nordeste da capital.
A guarda foi acionada já no Centro, entre 7h e 7h40. De acordo com o guarda municipal Thiago Almeida, a passageira denunciou que um homem tinha tocados as nádegas dela dentro do ônibus da linha 82 (Estação São Gabriel/Savassi via Hospitais – Direta). Ela estava a caminho do trabalho.
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Quando o ônibus chegou ao Centro, na altura do Viaduto Santa Tereza, a Guarda Municipal foi acionada. “Só parou na Andradas porque ele é o direto.
Um deles, que também preferiu anonimato, relatou que ouviu a passageira reclamar do assédio, mas não viu o homem agir. “A senhora que estava atrás da gente falou que viu e achou que era até namorado dela, aí depois ela viu que não era e falou”, explicou o homem. Segundo ele, a passageira disse que testemunharia, mas, quando o motorista abriu a porta do coletivo, o suspeito tentou desembarcar. “Eu o segurei. Tinha mais uns meninos lá atrás, que eu não vi, e puxaram ele para trás, e a porta do ônibus fechou. Soltei ele, aí ele veio para cima de mim e me defendi”, contou a testemunha, confirmando que eles chegaram a entrar em luta corporal. “Se ele não deve nada, não tinha necessidade de ele evadir do local”, afirmou.
Ainda muito constrangida, a vítima disse nunca ter passado por isso antes.
Por volta das 9h40, o suspeito ainda era ouvido na Ceflan 2. Segundo policiais que estavam no local, o caso seria repassado à Divisão de Polícia Especializada da Mulher, do Idoso e do Deficiente de Belo Horizonte.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o suspeito assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por importunação ofensiva ao pudor e se comprometeu a comparecer a uma audiência no Juizado Especial Criminal. Conforme a polícia, a legislação estabelece que só caberia prisão neste caso se o suspeito resistisse ao comparecimento à audiência.
* Sob supervisão da subeditora Jociane Morais