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Estado de Minas

Nova pintura em prédios vai mudar cartão-postal de BH para os 120 anos da capital

Edição extra do Cura trará dois grafiteiros para colorir empenas. Prédios foram escolhidos e mapeados a partir da vista da Rua Sapucaí


01/12/2017 08:00 - atualizado 01/12/2017 08:22

O local foi a maior garagem motorizada do Brasil e pode ser avistado entre os arcos do Viaduto Santa Tereza
O local foi a maior garagem motorizada do Brasil e pode ser avistado entre os arcos do Viaduto Santa Tereza (foto: Cura/Divulgação)
Depois de colorir as paredes de quatro prédios em julho, o Circuito Urbano de Arte (Cura) grafitará mais duas empenas do Centro pra não deixar o aniversário de BH passar em branco. Entre os dias 6 e 17, o Cura fará uma edição extra para homenagear os 120 anos.

Com o intuito de estabelecer em BH o maior mirante de arte urbana do mundo, os prédios escolhidos para receber as obras de arte públicas também vão compor o skyline da Rua Sapucaí, no Bairro Floresta, Região Leste de BH.

Desta vez, um dos escolhidos é o Edifício Príncipe de Gales, que fica na Rua dos Tupinambás, 179, e tem 22 metros de largura x 43 metros de altura. A empena será pintada por Davi Melo Santos – considerado uma lenda do grafite de BH com 20 anos de rua.

O segundo endereço será a Garagem São José, que fica na Rua Tupis, 70, e tem 56 metros de altura e 31 metros de largura. O prédio será pintado pela artista argentina Milu Correch. O local foi a maior garagem motorizada do Brasil e se vê entre os arcos do Viaduto Santa Tereza. Os detalhes, aos quais o Estado de Minas obteve acesso, serão divulgados em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira.

"Uma oportunidade que surgiu, e que abraçamos com coragem e disposição, de levar novamente a arte para o espaço público, de colocar artistas de BH em evidência no cenário internacional e de trazer artistas de fora do Brasil para trocar experiências, técnicas e conceitos com a cena belo-horizontina", descreve o evento do Cura.

Nessa edição extra, o foco estará voltado exclusivamente para as pinturas que serão realizadas nas fachadas dos prédios e não teremos a programação cultural.

PRIMEIRA EDIÇÃO


Em julho, ocorreu a primeira edição do evento, que surgiu pelo olhar da artista visual Priscila Amoni e das produtoras Juliana Flores e Janaína Macruz. Elas não avistavam apenas paredes cinzentas sem graça, mas telas que aguardam desenhos. Ao sonhar que a capital se torne referência internacional no conceito de artes urbanas, o trio concebeu o Circuito Urbano de Arte (Cura).

Resgatando a trajetória da arte urbana na cidade, a partida do primeiro festival de pintura em edifícios foi dada por cinco artistas nacionais e internacionais com experiência em murais em grande escala.

O artista Thiago Mazza foi responsável pelo painel que retrata os mascotes de Atlético e Cruzeiro, o galo e a raposa, no edifício Satélite, na Rua da Bahia. Priscila Amoni pintou uma mulher de pele escura, de corpo inteiro, no Edifício Hotel Rio Jordão, na Rua Rio de Janeiro. A ideia foi retratar o poder feminino, principalmente o das negras.

A dupla Acidum Project, de Fortaleza (CE), formada por Tereza Dequinta e Robézio Marqs, pintou um mural com pegada surreal, abstrato e fantástico, inspirado em aspectos da cidade como sons, sabores, ideias e cores. E a espanhola Marina Capdevilla fez um desenho com elementos tipicamente nacionais como cocar indígena, pandeiro, máscara de carnaval e adereço de Carmen Miranda, no edifício Trianon, também na Rua da Bahia. “Finalizamos tudo e assinamos as obras. Agora, está tudo pronto para ficar eterno”, afirma Thiago Mazza.


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