O alerta das autoridades de saúde foi ligado novamente para a transmissão da febre amarela em Belo Horizonte, devido à morte de macacos no Parque das Mangabeiras, na Região Centro-Sul da cidade. Foram encontrados os corpos de três primatas nesta semana na área verde. As causas dos óbitos estão sendo investigados. Por precaução, um dos espaços mais famosos da capital mineira foi interditado por tempo indeterminado pela segunda vez no ano. O Mirante das Mangabeiras, que faz parte do perímetro do parque, também foi fechado. O mesmo pode ocorrer com o Parque da Serra do Curral nos próximos dias. Na primeira vez em que houve o fechamento, ele também foi impedido de receber visitantes. Enquanto isso, uma operação pente-fino está sendo realizada na região para controlar o Aedes aegypti, vetor da doença em sua forma urbana.
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Risco de febre amarela fecha novamente Parque das MangabeirasProteção contra febre amarela em Minas é insuficienteMinas continua registrando mortes de macacos por febre amarelaExames confirmam morte por febre amarela no Parque das MangabeirasCom circulação do vírus da febre amarela na Região Sudeste, Secretaria de Saúde faz alertaNeste ano, a febre amarela, em sua forma silvestre, transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, teve o seu pior surto no país desde 1980, segundo o Ministério da Saúde. Não foram registrados casos urbanos da doença desde 1942. Mesmo assim, algumas medidas têm que ser tomadas para evitar a infecção dentro da cidade. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) já iniciou uma operação pente-fino nas proximidades do Parque das Mangabeiras para eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti.
Diante desse cenário, a Secretaria de Saúde faz um alerta aos moradores que ainda não se vacinaram contra a febre amarela para que procurem um dos 152 centros de saúde da cidade, independentemente se frequentam a área verde ou não. Somente neste ano, foram aplicadas 700 mil doses da vacina. Com a mudança para dose única do medicamento, que ocorreu em abril pelo Ministério da Saúde, quase toda a população de BH está imunizada contra a doença, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Esta é a segunda vez que o parque é fechado neste ano por causa da febre amarela. A área verde ficou sem visitação por 120 dias depois que macacos foram encontrados mortos no local.
Como o Estado de Minas mostrou na quinta-feira da semana passada, mesmo sem novos casos em humanos desde julho, há registros de óbitos de primatas em 97 municípios mineiros. Deste total, oito foram confirmados com a enfermidade. Ainda estão sendo investigadas ocorrências em 18 cidades. Em outras 30 a causa da morte ainda é indeterminada, pois não houve a coleta de amostra de material genético. Somente em Belo Horizonte, de janeiro a setembro, foram encontrados 64 macacos mortos. Eles passaram por exames em laboratórios e quatro deram positivos para febre amarela. Os animais foram apreendidos nas regiões de Venda Nova, Centro-Sul, Oeste e Norte.
SURTO Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), o último paciente que contraiu febre amarela no estado começou a sentir os sintomas em 9 de junho. Desde dezembro de 2016, foram registrados 475 casos da doença e 162 mortes.
enfermidade, em sua forma silvestre, teve o seu pior surto no país desde 1980, segundo o Ministério da Saúde. Foram mais 261 pessoas mortas em decorrência da moléstia e mais de 770 infectadas desde dezembro do ano passado. Minas registrou o correspondente a 62% do total de óbitos do país..