Um incremento de 70% no número de policiais que atuam nas ruas da capital mineira começou ontem a garantir a segurança dos grandes polos de comércio de Belo Horizonte por meio da Operação Natalina da Polícia Militar. O efetivo de 5 mil militares que faz geralmente o patrulhamento recebe, agora, outros 3,5 mil componentes da academia da PM, setores administrativos e também das unidades do Comando do Policiamento Especializado (CPE). O foco só muda em 2 de janeiro, quando entra em ação a Operação Férias Seguras, que visa, até o dia 2 de fevereiro, promover a segurança nas áreas residenciais, uma vez que muitas pessoas viajam e por esse motivo suas casas podem acabar vulneráveis à ação de ladrões.
Sem citar números, o coronel Winston Coelho Costa, à frente do Comando do Policiamento da Capital (CPC), disse que os últimos lançamentos de efetivo extra para as ruas conseguiram reduzir a criminalidade em 10% nas mesmas operações dos períodos 2014/2015 e 2015/2016. Em todo estado, a tropa de 43 mil policiais também foi mobilizada para priorizar as ruas ao serviço burocrático para garantir o mesmo nível de segurança nos demais municípios mineiros.
As operações foram lançadas, ontem, na Praça Sete, em evento que contou com a presença do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), que não teceu qualquer comentário sobre esse incremento de segurança. Simbolicamente, o efetivo recebeu a ordem de ação do comando da PM e os militares que ocupavam o quarteirão Krenak, entre a Rua Espírito Santo e a Praça 7, saíram em duplas para patrulhar as ruas do Hipercentro ou ingressaram em viaturas de sirenes ligadas para se deslocar a todas as regiões da cidade. “A gente fica, sim, muito mais aliviada de ver a polícia nas ruas. Nesta época, a gente precisa ir a muitas lojas com as mãos cheias de sacolas, para pesquisar bem os preços das coisas. Ainda mais a gente que é idosa, acaba sendo alvo dos ladrões”, defendeu a aposentada Maria de Lourdes Pereira, de 67 anos.
De acordo com o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Sousa e Silva, o aumento no número de consumidores que acessam os comércios de rua, nesta época, se dá muito em função dos preços ofertados serem mais baixos do que nos shoppings e outros centros comerciais, daí a necessidade de mais segurança. “Os lojistas de rua precisam da Polícia Militar cada vez mais próxima, mais atuante e com ações imediatas para que essa sensação de segurança garanta a vinda dos consumidores. O país vem enfrentando crise, mas a expectativa é de que muitas pessoas compareçam ao comércio de rua, onde os produtos podem ser mais acessíveis a esse público”, disse.
O vice-presidente da CDL/BH destacou que atualmente o comércio nos bairros ganhou grande importância no comportamento de consumo e por isso também se faz necessário um incremento de segurança. Os locais com mais concentração de comerciantes e volume de clientes são, de acordo com Silva, o Centro da cidade, a Savassi e os centros regionais de comércio como o do Barreiro e o de Venda Nova. “São os locais que estão tendo mais fortes destaques. Mas todos esses locais precisam da visibilidade desses policiais, para fazer a prevenção dos crimes. E, depois, a pronta ação quando um fato ocorre. Isso é muito importante para que as pessoas tenham tranquilidade nesta época de Natal”, considera.
A tática adotada pelos policiais é a de um policiamento a pé pelas ruas, nos pontos de apoio e dentro das 86 regiões em que a cidade está dividida. Os militares deverão também fazer contato e aproximação com os comerciantes de suas áreas de atuação e de outros estabelecimentos. Os componentes do CPE, que vêm de unidades como a Rotam, Canil, Choque e Polícia Rodoviária Estadual, também vão para as ruas para inibir a ação dos criminosos. “Temos uma grande circulação de pessoas com o 13º salário para fazer as compras de fim de ano e os crimes que mais nos preocupam são os furtos e roubos. Por isso até o vídeo monitoramento é reforçado.
Em janeiro, o foco muda para os arrombamentos e roubos a residências com uma parcela importante da população viajando”, afirma o comandante do CPC, coronel Winston. De acordo com o chefe da Sala de Imprensa da PM, major Flávio Santiago, a ampliação do policiamento reduzirá índices de criminalidade em todo o estado, que projeta uma queda de 20% nos crimes violentos. “Quanto às pessoas que vão viajar, uma dica valiosa é não dar pistas de que estará fora nas redes sociais, já que esse comportamento pode ser observado pelos criminosos”, alerta Santiago.
Sem citar números, o coronel Winston Coelho Costa, à frente do Comando do Policiamento da Capital (CPC), disse que os últimos lançamentos de efetivo extra para as ruas conseguiram reduzir a criminalidade em 10% nas mesmas operações dos períodos 2014/2015 e 2015/2016. Em todo estado, a tropa de 43 mil policiais também foi mobilizada para priorizar as ruas ao serviço burocrático para garantir o mesmo nível de segurança nos demais municípios mineiros.
As operações foram lançadas, ontem, na Praça Sete, em evento que contou com a presença do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), que não teceu qualquer comentário sobre esse incremento de segurança. Simbolicamente, o efetivo recebeu a ordem de ação do comando da PM e os militares que ocupavam o quarteirão Krenak, entre a Rua Espírito Santo e a Praça 7, saíram em duplas para patrulhar as ruas do Hipercentro ou ingressaram em viaturas de sirenes ligadas para se deslocar a todas as regiões da cidade. “A gente fica, sim, muito mais aliviada de ver a polícia nas ruas. Nesta época, a gente precisa ir a muitas lojas com as mãos cheias de sacolas, para pesquisar bem os preços das coisas. Ainda mais a gente que é idosa, acaba sendo alvo dos ladrões”, defendeu a aposentada Maria de Lourdes Pereira, de 67 anos.
De acordo com o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Sousa e Silva, o aumento no número de consumidores que acessam os comércios de rua, nesta época, se dá muito em função dos preços ofertados serem mais baixos do que nos shoppings e outros centros comerciais, daí a necessidade de mais segurança. “Os lojistas de rua precisam da Polícia Militar cada vez mais próxima, mais atuante e com ações imediatas para que essa sensação de segurança garanta a vinda dos consumidores. O país vem enfrentando crise, mas a expectativa é de que muitas pessoas compareçam ao comércio de rua, onde os produtos podem ser mais acessíveis a esse público”, disse.
O vice-presidente da CDL/BH destacou que atualmente o comércio nos bairros ganhou grande importância no comportamento de consumo e por isso também se faz necessário um incremento de segurança. Os locais com mais concentração de comerciantes e volume de clientes são, de acordo com Silva, o Centro da cidade, a Savassi e os centros regionais de comércio como o do Barreiro e o de Venda Nova. “São os locais que estão tendo mais fortes destaques. Mas todos esses locais precisam da visibilidade desses policiais, para fazer a prevenção dos crimes. E, depois, a pronta ação quando um fato ocorre. Isso é muito importante para que as pessoas tenham tranquilidade nesta época de Natal”, considera.
A tática adotada pelos policiais é a de um policiamento a pé pelas ruas, nos pontos de apoio e dentro das 86 regiões em que a cidade está dividida. Os militares deverão também fazer contato e aproximação com os comerciantes de suas áreas de atuação e de outros estabelecimentos. Os componentes do CPE, que vêm de unidades como a Rotam, Canil, Choque e Polícia Rodoviária Estadual, também vão para as ruas para inibir a ação dos criminosos. “Temos uma grande circulação de pessoas com o 13º salário para fazer as compras de fim de ano e os crimes que mais nos preocupam são os furtos e roubos. Por isso até o vídeo monitoramento é reforçado.
Em janeiro, o foco muda para os arrombamentos e roubos a residências com uma parcela importante da população viajando”, afirma o comandante do CPC, coronel Winston. De acordo com o chefe da Sala de Imprensa da PM, major Flávio Santiago, a ampliação do policiamento reduzirá índices de criminalidade em todo o estado, que projeta uma queda de 20% nos crimes violentos. “Quanto às pessoas que vão viajar, uma dica valiosa é não dar pistas de que estará fora nas redes sociais, já que esse comportamento pode ser observado pelos criminosos”, alerta Santiago.
Dicas para não se tornar vítima
* Tenha atenção aos seus objetos
* Evite acionar o telefone celular na rua, esse aparelho tem grande valor e é muito visado
* Não aceite ofertas muito baratas e suspeitas, pode se tratar de golpe de oportunistas e trapaceiros
* Tenha atenção às pessoas ao seu redor
* Qualquer suspeita acione a PM
* Quando for viajar, avise aos vizinhos para alertarem sobre movimentações estranhas
* Não permita que postagens se acumulem na caixa de correio
Fonte: PMMG