Servidores técnico administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) bloquearam a entrada da instituição pela Avenida Antônio Carlos nesta manhã de terça-feira em um protesto contra a Reforma da Previdência.
A manifestação também é contrária a uma indicação de relatório realizada pelo Banco Mundial que trata da privatização do sistema federal de ensino.
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A UFMG confirmou que as demais portarias da instituição, nas Avenidas Carlos Lus e Abraão Caram estão abertas.
Greve
Funcionários técnicos administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal de Ouro Preto, do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) estão em greve desde o dia 13 de novembro contra a quebra de acordo firmado com o Governo Federal em 2015 que previa melhorias, na visão dos sindicatos, nas condições de trabalho da categoria.
O movimento de greve é nacional e foi convocado pela Fasubra, que protesta em favor da carreira dos técnicos administrativos, da negociação salarial, contra o aumento da contribuição previdenciária e contra a Reforma da Previdência e contra o PL 116/17 que prevê a demissão por avaliação negativa.
Os protestos ainda defendem os hospitais universitários, a revogação do Plano de Desligamento Voluntário (PDV), o ensino superior público, gratuito e de qualidade, os serviços públicos, além de pedir o cumprimento do termo de acordo de greve de 2015. O acordo em questão, previa negociações entre sindicatos, federação e governo, tabelas de remuneração para o Plano de Carreira dos técnicos administrativos e revisão em auxílios de saúde e alimentação.
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