Jornal Estado de Minas

Servidores da UFMG fecham portaria e protestam contra Reforma da Previdência

- Foto: Jair Amaral/ EM/ D.A Press

Servidores técnico administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) bloquearam a entrada da instituição pela Avenida Antônio Carlos nesta manhã de terça-feira em um protesto contra a Reforma da Previdência.
 
A manifestação também é contrária a uma indicação de relatório realizada pelo Banco Mundial que trata da privatização do sistema federal de ensino

De acordo com Cristina Del Papa, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), os atos começaram por volta de 5h e seguirão por todo o dia. “Nós não deixamos o portão da Av. Antônio Carlos, de maior movimentação abrir, por volta de 5h, mas as demais portarias estão abertas. Por volta de 12h uma parte dos servidores vão para um ato na Praça Sete e, mais tarde, às 17h, também temos um ato na Praça Afonso Arinos,” explicou. 

Além dos manifestos em Belo Horizonte, o Sindifes contabiliza atos em diversas cidades de Minas Gerais como Diamantina, Montes Claros, Betim, Ribeirão das Neves e Contagem. As mobilizações também serão registradas em outros estados. 
- Foto: Jair Amaral/ EM/ D.A Press 
 
A UFMG confirmou que as demais portarias da instituição, nas Avenidas Carlos Lus e Abraão Caram estão abertas. 


Greve


Funcionários técnicos administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal de Ouro Preto, do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) estão em greve desde o dia 13 de novembro contra a quebra de acordo firmado com o Governo Federal em 2015 que previa melhorias, na visão dos sindicatos, nas condições de trabalho da categoria.

O movimento de greve é nacional e foi convocado pela Fasubra, que protesta em favor da carreira dos técnicos administrativos, da negociação salarial, contra o aumento da contribuição previdenciária e contra a Reforma da Previdência e contra o PL 116/17 que prevê a demissão por avaliação negativa.
 
Os protestos ainda defendem os hospitais universitários, a revogação do Plano de Desligamento Voluntário (PDV), o ensino superior público, gratuito e de qualidade, os serviços públicos, além de pedir o cumprimento do termo de acordo de greve de 2015. O acordo em questão, previa negociações entre sindicatos, federação e governo, tabelas de remuneração para o Plano de Carreira dos técnicos administrativos e revisão em auxílios de saúde e alimentação.
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