Com pena de 17 anos e três meses cada em regime fechado, o comerciante José Roberto dos Santos Freire e o garoto de programa Valdeir Bispo dos Santos foram condenados pelo assassinato cruel da estudante universitária Larissa Gonçalves de Souza, de 21 anos, na cidade de Extrema, no Sul de Minas, em outubro de 2015.
O julgamento foi realizado no Tribunal do Júri da comarca de Cambuí. A sessão de julgamento foi transferida pelo TJMG da comarca de Extrema para Cambuí a pedido da defesa, para garantir a segurança e evitar o clima de comoção na cidade, onde o crime ocorreu.
O julgamento foi realizado no Tribunal do Júri da comarca de Cambuí. A sessão de julgamento foi transferida pelo TJMG da comarca de Extrema para Cambuí a pedido da defesa, para garantir a segurança e evitar o clima de comoção na cidade, onde o crime ocorreu.
O júri teve início na segunda-feira, dia 4 de dezembro, às 9h, e terminou nesta terça-feira, por volta de 21h30, quando foi conhecido o veredito.
O comerciante e o garoto de programa foram condenados pelos crimes de homicídio e também de ocultação de cadáver. Os jurados reconheceram a tese de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel.
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Além do assassinato e ocultação de cadáver, Valdeir ainda respondeu pelo crime de estupro de vulnerável, mas o conselho de sentença o inocentou dessa acusação. A promotora Rogéria Leme, no julgamento, destacou a violência com a qual a vida da vítima foi tirada pelos réus. Ela enfatizou violência dos golpes e a existência de uma lógica que explica a participação de ambos pra efetivar a morte.
Os advogados Roberto Soares e Mauro Corsi, insistiram que sentimento de José Roberto pelo namorado da vítima foi a motivação do crime. Já o defensor público, Luciano Guarnieri, tentou justificar que Valdeir é fruto da falta de programas que ofereçam oportunidades sociais.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, a estudante Larissa foi assassinada em 23 de outubro de 2015, aos 21 anos, no bairro Ponte Nova, em Extrema. A jovem teria sido sequestrada na rodoviária da cidade pelos três réus – o comerciante José Roberto dos Santos Freire, o garoto de programa Valdeir Bispo dos Santos e a técnica de enfermagem Rosiane Rosa da Silva –, tendo sido, em seguida levada para a casa do comerciante, onde foi morta.
O corpo foi posteriormente envolto em uma sacola plástica e levado a uma área de mata da cidade, onde foi jogado em uma ribanceira. Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima foi encontrada amarrada pelos punhos e tornozelos e teve a cabeça envolta em fita adesiva. A morte teria ocorrido por asfixia, mas a jovem apresentava fraturas no punho, osso hioide e maxilar, provocadas por golpes de peso de academia.
Narra ainda a denúncia que o comerciante teria planejado a morte de Larissa por ter interesse no namorado dela; o outro acusado, por sua vez, teria sido motivado a assassinar a jovem para receber R$ 1.000; e a técnica de enfermagem, apenas porque o comerciante pediu a ajuda dela no crime.
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Além do assassinato e ocultação de cadáver, Valdeir ainda respondeu pelo crime de estupro de vulnerável, mas o conselho de sentença o inocentou dessa acusação. A promotora Rogéria Leme, no julgamento, destacou a violência com a qual a vida da vítima foi tirada pelos réus. Ela enfatizou violência dos golpes e a existência de uma lógica que explica a participação de ambos pra efetivar a morte.
Os advogados Roberto Soares e Mauro Corsi, insistiram que sentimento de José Roberto pelo namorado da vítima foi a motivação do crime. Já o defensor público, Luciano Guarnieri, tentou justificar que Valdeir é fruto da falta de programas que ofereçam oportunidades sociais.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, a estudante Larissa foi assassinada em 23 de outubro de 2015, aos 21 anos, no bairro Ponte Nova, em Extrema. A jovem teria sido sequestrada na rodoviária da cidade pelos três réus – o comerciante José Roberto dos Santos Freire, o garoto de programa Valdeir Bispo dos Santos e a técnica de enfermagem Rosiane Rosa da Silva –, tendo sido, em seguida levada para a casa do comerciante, onde foi morta.
O corpo foi posteriormente envolto em uma sacola plástica e levado a uma área de mata da cidade, onde foi jogado em uma ribanceira. Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima foi encontrada amarrada pelos punhos e tornozelos e teve a cabeça envolta em fita adesiva.
Narra ainda a denúncia que o comerciante teria planejado a morte de Larissa por ter interesse no namorado dela; o outro acusado, por sua vez, teria sido motivado a assassinar a jovem para receber R$ 1.000; e a técnica de enfermagem, apenas porque o comerciante pediu a ajuda dela no crime.