Os quatro homens detidos como suspeitos de participarem do roubo a banco e do assassinato de um militar e de um morador em Pompéu, na Região Centro-Oste de Minas, tiveram a prisão preventiva decretada na madrugada desta quarta-feira. Ontem, eles foram encontrados em locais diferentes, com rádios comunicadores na frequência da PM. Conforme a polícia, dois são de Betim e Curvelo e têm ampla ficha criminal, com envolvimentos em roubos, tráfico e homicídio.
Na madrugada dessa terça-feira, bandidos chegaram em cinco veículos à cidade de Pompéu, um deles em uma moto. Armados com fuzis e espingardas calibre 12, eles tentaram trancar a porta do quartel com correntes. Atiraram várias vezes contra o imóvel e os militares revidaram, evitando que a entrada fosse fechada.
Logo em seguida, comparsas explodiram agência do Banco do Brasil. Militares que chegaram ao local foram surpreendidos pelos bandidos e baleados. O cabo Osias Alves de Barros, de 33 anos, levou um tiro na cabeça e morreu no local. Outro militar da mesma patente, Lucas Reis Rosa, de 27, também foi atingido por disparos. Ele foi transferido para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, em estado grave e teve que amputar o braço de direito.
ENTERRO
O enterro do cabo Osias está marcado para às 8h desta quarta-feira no cemitério municipal de Martinho Campos. Ele era casado há dois anos com Amanda Aiala dos Santos Barros, de 25, e pai de uma menina de 10 meses.
(Com informações de Guilherme Paranaiba, Landercy Hemerson, Larissa Ricci e Elian Guimarães - Enviado especial a Pompéu)