Centrais sindicais reagiram à operação "Esperança Equilibrista" que investiga desvio de recursos públicos na construção do Memorial da Anistia Política do Brasil, um projeto financiado pelo Ministério da Justiça e executado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Nesta manhã, oito professores da UFMG foram conduzidos coercitivamente à sede da Polícia Federal em Belo Horizonte, no Bairro Gutirrez, para prestarem esclarecimentos. Dentre os conduzidos estavam o Reitor da universidade, Jaime Rodriguez, a vice-reitora Sandra Goulart, que foi eleita para o cargo de reitora a partir de março de 2018 e o presidente da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), Alfredo Gontijo.
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Professora do Departamento de Medicina, Eli Iola Gurgel Andrade lamentou a falta de informações da PF sobre o funcionamento da universidade. "Acompanhei a entrevista do delegado explicando a operação e fiquei assustada. Eles não sabiam explicar nada, não tinham informações sobre nada", afirmou a professora.
Aguns deputados participaram da coletiva. Eles discutiram convocar uma audiência pública para saber os motivos das conduções coercitivas da manhã desta quarta-feira. Os parlamentares consideraram a operação "arbitrária e abusiva". Às 17h está marcada uma assembleia com alunos e funcionários da UFMG na porta da reitoria.
Velas acesas em ato na Praça da Liberdade
Na noite desta quarta-feira, um grupo de 200 pessoas, entre comunidade universitária - estudantes, servidores e professores – e integrantes de vários movimentos sociais se reuniram diante da Casa do Jornalista, na Avenida Alvares Cabral, no Centro, em um ato contra a operação da Polícia Federal e em defesa da UFMG e o Memorial da Anistia Política do Brasil.
Numa ação espontânea, naõ programada, os manifestantes seguiram em passeata até a Praça da Liberdade, onde velas foram acessas, num ato simbólico pela “luz da democracia”. Nesta quinta-feira, ficou definido que será realizada panfletagem na portaria do campus da UFMG na Avenida Antônio Carlos. Às 9h, uma vigília acontecerá onde o Conselho Universitário estará reunido, para que os conselheiros tembém se posicionem ofialmente em favor da democracia, e contra a ação policial.
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Velas acesas em ato na Praça da Liberdade
Na noite desta quarta-feira, um grupo de 200 pessoas, entre comunidade universitária - estudantes, servidores e professores – e integrantes de vários movimentos sociais se reuniram diante da Casa do Jornalista, na Avenida Alvares Cabral, no Centro, em um ato contra a operação da Polícia Federal e em defesa da UFMG e o Memorial da Anistia Política do Brasil.
Numa ação espontânea, naõ programada, os manifestantes seguiram em passeata até a Praça da Liberdade, onde velas foram acessas, num ato simbólico pela “luz da democracia”.