Jovem senhora de 120 anos, Belo Horizonte acaba de ganhar duas enormes tatuagens. Presentes do projeto Circuito Urbano de Arte, o Cura Arte, - que já marcou a cidade com outros quatro grandes murais, - elas estão sendo gravadas nas empenas de dois prédios do centro da capital mineira. Um deles é o edifício Garagem São José, situado à Rua Tupis, 70. O outro imóvel é o Príncipe de Gales, na Rua Tupinambás, 179. Os dois ficam no Centro da cidade. Os painéis começaram a ser pintados hoje pelos artistas Daniel Melo Santos e Millu Corech. A previsão é de que fiquem prontos até o dia 17.
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Os conceitos de dia e noite também serão expostos na tela de DMS, cuja paleta de cores inclui azul, preto, laranja, fúcsia, violeta e rosa.
Inserida na vertente do muralismo contemporâneo, a argentina Milu Correch vai preencher é a lateral do prédio Garagem São José com representações femininas. Sem suspense, ela revela o que estampar no espaço de 56 metros de altura por 36 de largura que ganhou para ilustrar: “São duas mulheres em conexão com a natureza. Escolhi fazer isso porque, nas cidades, geralmente, nós aparecemos em anúncios para vender produtos. Como modelos usadas para vender coisas. Então, quis trazer essa imagem mais humanizada”, explica a moça, que chegou há dois dias à capital mineira.
Cura Arte Realizado nos meses de julho e agosto em Belo horizonte, o projeto Circuito Urbano de Arte, o Cura Arte, criou outros quatro painéis pelo Centro da cidade: o do Edifício Tapajós, pintado pelos artistas Tereza Dequinta e Robézio Marqs, do Acidum Project, o do Edifício Satélite, obra do artista Thiago Mazza, o do prédio Trianon, painel de Marina Capdevilla, e o do Hotel Rio Jordão, trabalho de Priscila Amoni. Em 2018, o Cura deve ocorrer novamente em julho, contemplando seis ou sete prédios.
Espetáculos do Galpão
Paralelamente ao Cura X, no domingo, às 14h, embaixo do Viaduto Santa Tereza, o Grupo Galpão apresenta o espetáculo De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão.
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