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O pequeno Izac Pereira Gomes, de 3 anos, não perdeu tempo. Assim que Papai Noel entrou na sala, ele correu para pular nos braços do bom velhinho. E ganhou o que tinha pedido: uma bola. Internado há sete dias por causa de uma dor crônica no abdômen que está sendo investigada, o menino nem parecia estar em ambiente hospitalar, de tanta energia que pulsava. A primeira atitude foi desembrulhar o presente e começar a chutar a bola. “Quando a criança sai do lar, é como se estivesse perdida e, às vezes, não se adapta a outro ambiente. A interatividade ajuda na recuperação e a sair da rotina de doença”, afirmou a mãe de Izac, a enfermeira Manuela Pereira dos Santos, de 33.
O motorista Mailson Soledade Lopes, de 28, estava com a filha no colo esperando o Papai Noel.
O menino Lucas da Silva Souza, de 13, também era só alegria. Acostumado há sete anos a uma rotina de hospital, fez transplante de rins há duas semanas. Ao lado da mãe, a dona de casa Edésia da Silva Costa, de 30, ontem, a festa foi um sopro de esperança para, hoje, entrar no CTI com o objetivo de combater a doença, que voltou dois dias depois do transplante. Ele garante que ainda tenta acreditar em Papai Noel. “Esta festa é um incentivo para as crianças melhorarem mais rápido, se alegrarem e criar essa expectativa boa da chegada do Natal. E, além de tudo, todo mundo ganha presente”, disse o menino.
EM FAMÍLIA Papai Noel da Santa Casa desde a primeira edição da comemoração, este ano, Carlos Lopes de Faria voltou com a família. Ele desceu de rapel junto com a filha Lívia, de 9, e contou com a mulher, Mibza Magalhães Faria, para fazer a segurança deles junto às cordas.