O cerco foi fechado novamente aos camelôs que insistem em seguir nas ruas e avenidas de Belo Horizonte. Desta vez, o alvo da operação foi a Região de Venda Nova. Ontem, fiscais e agentes de campo, com apoio da Guarda Municipal, percorreram a Rua Padre Pedro Pinto, um dos locais de afluxo de ambulantes, reforçado depois da retirada do Centro da capital mineira. Para a surpresa da administração municipal, nenhum comerciante montou barracas. Mesmo assim, a fiscalização vai se manter nos próximos dias, principalmente devido ao grande número de pessoas que passavam pelo local para as compras de Natal.
Como o Estado de Minas mostrou em setembro, as ruas da Região de Venda Nova foram invadidas por ambulantes, especialmente depois da ação da prefeitura no Centro da cidade. As calçadas da Rua Padre Pedro Pinto, no lado direito de quem segue em direção ao município de Ribeirão das Neves, na Grande BH, viraram, literalmente, vitrines a céu aberto para quem vive do comércio. Além dos camelôs, comerciantes formais também montam barracas ao lado de fora de seus estabelecimento. O pouco espaço que sobra nas calçadas dificulta a passagem de pedestres.
Em julho, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) deu início a fiscalização no Centro de BH. Os ambulantes, com a ação da PBH, fizeram uma série de protestos pelas ruas da cidade por ao menos quatro dias. Houve confrontos com a Polícia Militar (PM) e algumas pessoas acabaram detidas. Os ambulantes foram cadastrados e ofertadas as eles vagas em shoppings populares.
Foi identificada a migração de alguns camelôs para a região de Venda Nova. Por causa disso, uma operação semelhante à realizada no Centro foi desencadeada. “Fizemos um cadastramento e encontramos lá 292 camelôs. Alguns até foram vistos no Centro de BH. Depois, fizemos um período de notificação, de forma educativa, explicando que não poderiam permanecer e esclarecemos as regras do programa”, disse a secretária de Política Urbana, Maria Fernandes Caldas.
Ontem, foi realizada a ação para a retirada dos camelôs. A operação contou com 40 agentes de campo, 12 fiscais e 30 guardas municipais. A Polícia Militar (PM) ficou de prontidão para eventuais confrontos. Mas, não foi preciso atuar. “Não precisamos apreender quase nada. Os ambulantes nem chegaram a montar as barracas. Por isso consideramos a operação um sucesso. Queríamos evitar o confronto e foi o que ocorreu”, disse a secretária. “A situação estava complicada. Havia bancas enormes nas calçadas. Por isso, os comerciantes também começaram a colocar bancas no lado de fora das lojas. Também foram notificados em caráter educativo”, completou.
VAGAS Desde a operação no Centro de BH, foram ofertadas 1.183 vagas nos shoppings Uai do Hipercentro e de Venda Nova, segundo a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos. Destas, 390 foram sorteadas. Por isso, os 292 ambulantes cadastrados poderão ser acolhidos nesses locais. Para Maria Caldas, a ação será uma oportunidade aos camelôs. “A ação não reprimiu essas pessoas, mas criou alternativa. Para se ter ideia dos benefícios que eles recebem, na operação urbana vão ter o aluguel subsidiado por cinco anos. Um box custa hoje entre R$ 400 e R$ 1,2 mil. De dezembro a fevereiro, eles terão que pagar R$ 20. Depois de março até fevereiro do outro ano, R$ 36,26. No ano seguinte, em torno de R$ 56, valor que sobe para, R$ 105, depois R$ 203, e, no final, R$ 371. Então, é um subsídio imenso para que tenham tempo e condições de competir no mercado formal. Sendo que vão receber uma carga grande de informação profissional e empreendedorismo”, finalizou a secretaria.
As operações não vão parar na cidade. Segundo Maria Caldas, novas ações devem ser realizadas em outros pontos da capital mineira. Porém, ainda não há data para que ocorram. “Vamos estender para outras regionais, como Barreiro e Noroeste. Mas dentro da nossa capacidade. Focaremos nos centro comerciais maiores, porque o conflito é muito grande”, disse.
Como o Estado de Minas mostrou em setembro, as ruas da Região de Venda Nova foram invadidas por ambulantes, especialmente depois da ação da prefeitura no Centro da cidade. As calçadas da Rua Padre Pedro Pinto, no lado direito de quem segue em direção ao município de Ribeirão das Neves, na Grande BH, viraram, literalmente, vitrines a céu aberto para quem vive do comércio. Além dos camelôs, comerciantes formais também montam barracas ao lado de fora de seus estabelecimento. O pouco espaço que sobra nas calçadas dificulta a passagem de pedestres.
Em julho, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) deu início a fiscalização no Centro de BH. Os ambulantes, com a ação da PBH, fizeram uma série de protestos pelas ruas da cidade por ao menos quatro dias. Houve confrontos com a Polícia Militar (PM) e algumas pessoas acabaram detidas. Os ambulantes foram cadastrados e ofertadas as eles vagas em shoppings populares.
Foi identificada a migração de alguns camelôs para a região de Venda Nova. Por causa disso, uma operação semelhante à realizada no Centro foi desencadeada. “Fizemos um cadastramento e encontramos lá 292 camelôs. Alguns até foram vistos no Centro de BH. Depois, fizemos um período de notificação, de forma educativa, explicando que não poderiam permanecer e esclarecemos as regras do programa”, disse a secretária de Política Urbana, Maria Fernandes Caldas.
Ontem, foi realizada a ação para a retirada dos camelôs. A operação contou com 40 agentes de campo, 12 fiscais e 30 guardas municipais. A Polícia Militar (PM) ficou de prontidão para eventuais confrontos. Mas, não foi preciso atuar. “Não precisamos apreender quase nada. Os ambulantes nem chegaram a montar as barracas. Por isso consideramos a operação um sucesso. Queríamos evitar o confronto e foi o que ocorreu”, disse a secretária. “A situação estava complicada. Havia bancas enormes nas calçadas. Por isso, os comerciantes também começaram a colocar bancas no lado de fora das lojas. Também foram notificados em caráter educativo”, completou.
VAGAS Desde a operação no Centro de BH, foram ofertadas 1.183 vagas nos shoppings Uai do Hipercentro e de Venda Nova, segundo a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos. Destas, 390 foram sorteadas. Por isso, os 292 ambulantes cadastrados poderão ser acolhidos nesses locais. Para Maria Caldas, a ação será uma oportunidade aos camelôs. “A ação não reprimiu essas pessoas, mas criou alternativa. Para se ter ideia dos benefícios que eles recebem, na operação urbana vão ter o aluguel subsidiado por cinco anos. Um box custa hoje entre R$ 400 e R$ 1,2 mil. De dezembro a fevereiro, eles terão que pagar R$ 20. Depois de março até fevereiro do outro ano, R$ 36,26. No ano seguinte, em torno de R$ 56, valor que sobe para, R$ 105, depois R$ 203, e, no final, R$ 371. Então, é um subsídio imenso para que tenham tempo e condições de competir no mercado formal. Sendo que vão receber uma carga grande de informação profissional e empreendedorismo”, finalizou a secretaria.
As operações não vão parar na cidade. Segundo Maria Caldas, novas ações devem ser realizadas em outros pontos da capital mineira. Porém, ainda não há data para que ocorram. “Vamos estender para outras regionais, como Barreiro e Noroeste. Mas dentro da nossa capacidade. Focaremos nos centro comerciais maiores, porque o conflito é muito grande”, disse.