A polêmica da venda de animais domésticos fora de criadouros, em Belo Horizonte, ganhou mais um capítulo, com a aprovação em primeiro turno do Projeto de Lei 253/17, nesta quinta-feira. A proposta não apenas proíbe o comércio do tipo em mercados municipais, mas também em praças, ruas, parques, petshops, shopping centers, feiras e até em clínicas veterinárias.
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Exposição fotográfica mostra situação de abandono de animais domésticosVenda de animais vivos no Mercado Central continua até julgamento da açãoSeis lojas do Mercado Central conseguem suspender liminar que impede animais vivosMercado Central reúne provas para tentar reverter proibição da venda de animaisDeputados derrubam veto de Pimentel e proíbem testes de cosméticos em animaisMoradores denunciam envenenamento de gatos no Bairro GutierrezO projeto também estabelece que os canis, gatis e criadouros mantenham relatório discriminado de todos os animais nascidos, comercializados, permutados, doados ou entregues à comercialização. O parlamentar também quer criar o Sistema de Identificação Animal do Município de Belo Horizonte (SIAMBH) para regulamentar a venda de espécimes destinadas ao atendimento de princípios de bem-estar animal e resguardo da segurança pública. Cada animal deverá ter um microchip cadastrado neste sistema.
Aprovado com emendas, o PL vai passar por quatro comissões antes de voltar ao Plenário para nova votação. A proposta volta a ser analisada nas comissões de Legislação e Justiça; Meio Ambiente e Política Urbana; Administração Pública; e Orçamento e Finanças Públicas.