Encerrado na sexta-feira, o cadastramento de ambulantes que vão trabalhar nas ruas durante o carnaval 2018 foi o último passo da prefeitura neste ano para a organização da festa que, mais uma vez, deve bater recordes e coroar Belo Horizonte como sede de uma das folias mais disputadas do país. Antes, a Belotur cadastrou os blocos, elegeu a corte momesca e divulgou os patrocinadores.
Segundo informações de Juliano Ribeiro Pimenta, gerente da Central BH Resolve, cerca de 9,5 mil ambulantes foram cadastrados. Ele também disse que os inscritos receberão, em breve, informações sobre o local e a data para a retirada das credenciais e lembra que haverá fiscalização nas ruas durante todo período estipulado no edital, de 27 de janeiro a 18 de fevereiro, para que não haja desrespeito às regras previstas no edital (disponibilizado no link https://pbh.gov.br/carnaval). Uma delas, por exemplo, proíbe a locação de ambulantes na dianteira dos blocos.
O número de ambulantes interessados em uma vaga ficou abaixo da expectativa de Aluizer Malab, presidente da Belotur, que havia imaginado 13 mil cadastrados, mas agrada a pessoas como a comerciante Ana Lúcia Linhares, que se cadastrou para vender bebidas no primeiro dia de inscrições e reclamou da concorrência do ano passado. “Participei no ano passado. A concorrência é grande, os vendedores se amontoam nos blocos, praticam preços diferentes, mas vamos ver se ano que vem melhora com uma distribuição mais planejada de ambulantes”, disse.
O número é quase 6% maior que no carnaval de 2017, quando 9 mil ambulantes foram credenciados. Também representa um salto em relação a 2016, quando 3,4 mil foram cadastrados.
REGRAS – Como de praxe, a venda de bebidas em doses ou em garrafas de vidro e de alimentos também é proibida, segundo o edital que norteia os ambulantes. Já sobre os preços cobrados pelos produtos, Malab informou que o que vale é a liberdade de mercado. Já sobre a distribuição dos ambulantes e o corre-corre que costuma gerar confusão e atropelo durante a passagem dos blocos, o presidente disse que prevê mudanças. “A distribuição a gente está melhorando. Vamos ter nossos pontos mais bem distribuídos para facilitar não só a compra, a um preço acessível, mas também para que não precise ter uma carga muito grande em cima dos ambulantes”, detalhou quando o processo foi aberto. “(Trabalhamos) para que, ao longo do percurso dos desfiles, eles possam ter acesso aos pontos estratégicos e não precisem carregar (os produtos)”, explicou.
EXPECTATIVA – Ainda segundo a Belotur, 3,6 milhões de foliões são esperados no carnaval 2018 que já conta com mais de 500 blocos cadastrados. “A expectativa é de quase 700 desfiles, já que alguns acabam fazendo mais de uma exibição. Nós não nos desligamos desde o carnaval de 2017, seguimos trabalhando ao longo do ano para manter a linha de organização”, disse o presidente recentemente.
Na última semana, a prefeitura anunciou que a folia momesca 2018 já tem patrocínio garantido: a empresa Do Brasil Projetos e Eventos, que pretende ativar durante a folia as marcas Skol e Uber, apresentou proposta de patrocínio de R$ 3,5 milhões, mais o custeio de um conjunto de serviços e estruturas necessárias para a realização da festa, em acordo acertado com a PBH. “Neste ano, o aporte foi de R$ 1,5 milhão. Os recursos financeiros são mais que o dobro de 2017 e o dinheiro será revertido em estrutura e segurança do folião”, comentou Malab na ocasião. Novidade é que os ambulantes poderão vender bebidas de quaisquer marcas durante os cortejos de blocos de rua. Já nos bares de palcos oficiais da PBH e desfiles de escolas de samba e blocos caricatos a venda será exclusiva dos produtos do patrocinador.
ABRE ALAS
Carnaval 2018 em Belo Horizonte
Período:
de 27 de janeiro a 18 de fevereiro
Patrocínio:
R$ 3,5 milhões
Atrações tradicionais:
desfiles de escolas e blocos caricatos
Blocos de rua:
Mais de 500
Ambulantes inscritos:
9,5 mil
Expectativa de público:
3,6 milhões de foliões
Segundo informações de Juliano Ribeiro Pimenta, gerente da Central BH Resolve, cerca de 9,5 mil ambulantes foram cadastrados. Ele também disse que os inscritos receberão, em breve, informações sobre o local e a data para a retirada das credenciais e lembra que haverá fiscalização nas ruas durante todo período estipulado no edital, de 27 de janeiro a 18 de fevereiro, para que não haja desrespeito às regras previstas no edital (disponibilizado no link https://pbh.gov.br/carnaval). Uma delas, por exemplo, proíbe a locação de ambulantes na dianteira dos blocos.
O número de ambulantes interessados em uma vaga ficou abaixo da expectativa de Aluizer Malab, presidente da Belotur, que havia imaginado 13 mil cadastrados, mas agrada a pessoas como a comerciante Ana Lúcia Linhares, que se cadastrou para vender bebidas no primeiro dia de inscrições e reclamou da concorrência do ano passado. “Participei no ano passado. A concorrência é grande, os vendedores se amontoam nos blocos, praticam preços diferentes, mas vamos ver se ano que vem melhora com uma distribuição mais planejada de ambulantes”, disse.
O número é quase 6% maior que no carnaval de 2017, quando 9 mil ambulantes foram credenciados. Também representa um salto em relação a 2016, quando 3,4 mil foram cadastrados.
REGRAS – Como de praxe, a venda de bebidas em doses ou em garrafas de vidro e de alimentos também é proibida, segundo o edital que norteia os ambulantes. Já sobre os preços cobrados pelos produtos, Malab informou que o que vale é a liberdade de mercado. Já sobre a distribuição dos ambulantes e o corre-corre que costuma gerar confusão e atropelo durante a passagem dos blocos, o presidente disse que prevê mudanças. “A distribuição a gente está melhorando. Vamos ter nossos pontos mais bem distribuídos para facilitar não só a compra, a um preço acessível, mas também para que não precise ter uma carga muito grande em cima dos ambulantes”, detalhou quando o processo foi aberto. “(Trabalhamos) para que, ao longo do percurso dos desfiles, eles possam ter acesso aos pontos estratégicos e não precisem carregar (os produtos)”, explicou.
EXPECTATIVA – Ainda segundo a Belotur, 3,6 milhões de foliões são esperados no carnaval 2018 que já conta com mais de 500 blocos cadastrados. “A expectativa é de quase 700 desfiles, já que alguns acabam fazendo mais de uma exibição. Nós não nos desligamos desde o carnaval de 2017, seguimos trabalhando ao longo do ano para manter a linha de organização”, disse o presidente recentemente.
Na última semana, a prefeitura anunciou que a folia momesca 2018 já tem patrocínio garantido: a empresa Do Brasil Projetos e Eventos, que pretende ativar durante a folia as marcas Skol e Uber, apresentou proposta de patrocínio de R$ 3,5 milhões, mais o custeio de um conjunto de serviços e estruturas necessárias para a realização da festa, em acordo acertado com a PBH. “Neste ano, o aporte foi de R$ 1,5 milhão. Os recursos financeiros são mais que o dobro de 2017 e o dinheiro será revertido em estrutura e segurança do folião”, comentou Malab na ocasião. Novidade é que os ambulantes poderão vender bebidas de quaisquer marcas durante os cortejos de blocos de rua. Já nos bares de palcos oficiais da PBH e desfiles de escolas de samba e blocos caricatos a venda será exclusiva dos produtos do patrocinador.
ABRE ALAS
Carnaval 2018 em Belo Horizonte
Período:
de 27 de janeiro a 18 de fevereiro
Patrocínio:
R$ 3,5 milhões
Atrações tradicionais:
desfiles de escolas e blocos caricatos
Blocos de rua:
Mais de 500
Ambulantes inscritos:
9,5 mil
Expectativa de público:
3,6 milhões de foliões