A Prefeitura de Ipatinga, na Região do Vale do Aço, confirmou a morte de um morador da cidade em decorrência da febre chikungunya. O homem, de 67 anos, perdeu a vida em 31 de julho deste ano. Porém, os resultados de exames laboratoriais realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) ficaram prontos somente na última semana. A Secretaria Estadual de Saúde (SES/MG) ainda não incluiu o óbito no balanço semanal. Já são 12 mortes confirmadas pela doença e outras nove seguem sendo investigadas.
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Chega a 12 o número de mortes em decorrência da chikungunya em MinasMinas tem mais uma morte por febre chikungunyaTemporada severa de chikungunya se anuncia para 2018 em MinasChega a sete o número de mortes em decorrência da chikungunya em MinasMinas Gerais termina 2017 com 13 mortes em decorrência da febre chikungunyaEspecialistas temem que chikungunya se espalhe no ano que vemA chikungunya apresentou sua pior fase em Minas Gerais neste ano. Balanço da SES divulgado nessa segunda-feira indica que 16.876 casos prováveis foram registrados. Do total dos pacientes, 118 são gestantes, sendo que 57 foram confirmadas por exames laboratoriais. As regionais com o maior número de casos são Governador Valadares, no Rio Doce, no Vale do Mucuri, Pedra Azul, no Jequitinhonha, e Coronel Fabriciano, no Vale do Aço.
Em relação as mortes, 10 foram confirmadas em Governador Valadares, um em Teófilo Otoni, e mais uma em Central de Minas. De acordo com a SES, em todos os casos havia comorbidades, ou seja, outra doença relacionada. A maioria das vítimas tinha faixa etária acima de 65 anos.
Risco
O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) apresentou 1,5%, ou seja, em cada 100 imóveis visitados, aproximadamente em 2 foram encontrados focos do mosquito. O índice apresentado é considerado situação de alerta pelo Ministério da Saúde. .