Os casos de dengue na capital mineira tiveram em 2017 uma queda de 99,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 905 casos confirmados contra 154.897 em 2016. Por outro lado, uma temporada severa de chikungunya é anunciada para 2018. O que mais preocupa as autoridades é que 86,7% dos focos do mosquito Aedes Aegypti (transmissor das duas patologias e, também da zika) estão dentro das casas e apartamentos. Pensando nisso, um aplicativo, que está disponível gratuitamente, promete ajudar o usuário a fazer um check-list para lembrá-lo de verificar se há acumulo de água em vasos de plantas e sanitário, ralos e outros locais. O balanço de ações foi apresentado durante uma coletiva de imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) na manhã de quarta-feira.
Leia Mais
PBH lança aplicativo que vai ajudar no combate à dengueBH já registra 828 casos de dengueOutubro já tem mais de 800 casos prováveis de dengue em Minas GeraisMais de 800 casos confirmados de dengue em BH em 2017Casos de dengue, chikungunya e zika vírus crescem até 183% neste ano em MinasAcúmulo de água e sujeira na piscina do Estadual Central chama atenção em BHMinas tem média de 4,4 casos prováveis por dia de chikungunya em 2018Minas Gerais termina 2017 com 13 mortes em decorrência da febre chikungunyaMotociclista sofre acidente e aguarda resgate por quase 50 minutos na BR-356Segundo o subsecretário de promoção e vigilância à saúde, Fabiano Pimenta, as ações são as mesmas para todos os sorotipos da dengue, seja por chikungunya seja por zika, o objetivo é manter baixa a infestação do mosquito Aedes. “O que vem predominando nos últimos anos, inclusive em 2017, é o sorotipo 1.
APLICATIVO O último levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outubro, revelou um dado importante: 86,7% dos focos do mosquito estão dentro dos domicílios. Entre os criadouros predominantes, destaque para os inservíveis (tampinhas, potes de margarina, garrafas, que representam 22% dos criadouros, seguido pelos vasos de plantas (16,2%) e pelas caixas d’água (12,1%). Para reverter o quadro, o combate ao Aedes aegypti, será realizado por meio de um aplicativo para celulares. “BH sem Mosquito”, como é chamado o aplicativo, está disponível nas plataformas Android e IOS e emitirá alertas para a população sobre quando e em quais locais das casas devem ser realizadas vistorias para verificar se há água parada em vasos de plantas, vasos sanitários, pneus e em outros recipientes que favorecem a fecundação dos ovos e proliferação do Aedes. Os usuários poderão definir quando querem receber os alertas para as vistorias.
“Quem baixar, terá na mão um guia com instruções do que deve olhar em casa ou no trabalho para combater o mosquito.
*Estagiário sob supervisão do editor Roney Garcia.