A Polícia Civil de Três Corações, no Sul de Minas, apura as circunstâncias em que três irmãos – um médico, um agente penitenciário e um técnico em radiologia – agrediram o diretor administrativo/financeiro do Hospital São Sebastião, Arnaldo Afonso Monteiro, de 58 anos, em sua sala de trabalho.
O guarda prisional Lucas José da Silveira Cesarino sacou uma pistola, intimidando o administrador, enquanto os irmãos dele, o médico identificado como Marcelo Cesarino e o radiologista Cristiano Cesarino, davam tapas, socos e chutes.
A sequencia de agressões, ocorrida na tarde da quarta-feira, teria sido motivada pela insatisfação dos irmãos com a liberação de visita no UTI, onde estava um sobrinho deles, em estado grave. “Eu estava ao telefone falando com o médico na chefia do UTI e quando ia informá-los de que a visita tinha sido autorizada o Marcelo, que é médico e melhor do que ninguém deveria saber como é o procedimento, me agrediu. Quando vi que o irmão dele sacou a arma, me vi indefeso e pensei que seria morto, pois o Marcelo o mandava atirar”, contou Monteiro.
De acordo com o administrador, a agressão ocorreu por volta das 12h30 da quarta. Às 16h daquele dia o sobrinho dos agressores morreu. “O paciente, um adolescente de 16 anos, sofreu acidente às 22h30 da terça-feira em sua cidade. O trouxeram de ambulância para cá e disseram que era um caso de fratura. Mas quando chegou aqui, horas depois de realizarmos todos exames, percebemos que era uma situação de alta complexidade. No começo da manhã da quarta realizamos a cirurgia, apesar de atendermos apenas casos de média complexidade. O Marcelo, por ser médico, teve acesso à nossa equipe e todas as informações e sabia que era um quadro grave”, explicou.
Depois da agressão ao diretor em sua sala, que só cessou com a intervenção de um idoso, avô dos irmãos, Arnaldo conseguiu deixar o local e foi em busca de socorro policial. O agente penitenciário, não satisfeito, invadiu a área destinada à recepcionista e a impediu de trabalhar, para evitar que ela chamasse a polícia.
Segundo o administrador, o médico e o radiologista fugiram depois da agressão. Já Lucas foi detido por um policial militar, acionado pela vítima. Ele negou que tenha sacado a sua pistola e justificou que estava na sala para apaziguar seus irmãos.
Agente penitenciário autuado por crime de ameaça
O guarda prisional foi detido e levado para a delegacia local. De acordo com a Polícia Civil, ele foi atuado por crime de ameaça, considerado de menor potencial ofensivo. Depois de ouvido, foi liberado. A arma dele foi apreendida, mas por estar registrada, foi devolvida nessa quinta-feira. Na semana quem vem, a vítima deve ser ouvida. As imagens da câmera de segurança, em que todas as agressões foram registradas, serão analisadas pela polícia.
Arnaldo Monteiro, porém, considera que não foi apenas alvo de agressão física, mas de uma tentativa de homicídio, por ter uma arma apontada em sua direção. Além da investigação na Polícia Civil, o administrador está solicitando medidas administrativas contra o médico e seu irmão técnico em radiologia junto aos seus conselhos de classe, já que causaram tumulto num ambiente hospitalar.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que Lucas Cesarino é agente de segurança penitenciário efetivo e trabalha no Presídio de Machado, Sul de Minas, desde fevereiro de 2017. A Seap confirmou que recebeu um comunicado sobre a conduta dele e que abrirá um procedimento interno para apurar. Ainda, de acordo com a nota, a secretaria afirma que “apura todas as denúncias que chegam ao seu conhecimento, observando normas e preceitos legais pertinentes, a exemplo do amplo direito de defesa e do contraditório”.
. O guarda prisional Lucas José da Silveira Cesarino sacou uma pistola, intimidando o administrador, enquanto os irmãos dele, o médico identificado como Marcelo Cesarino e o radiologista Cristiano Cesarino, davam tapas, socos e chutes.
A sequencia de agressões, ocorrida na tarde da quarta-feira, teria sido motivada pela insatisfação dos irmãos com a liberação de visita no UTI, onde estava um sobrinho deles, em estado grave. “Eu estava ao telefone falando com o médico na chefia do UTI e quando ia informá-los de que a visita tinha sido autorizada o Marcelo, que é médico e melhor do que ninguém deveria saber como é o procedimento, me agrediu. Quando vi que o irmão dele sacou a arma, me vi indefeso e pensei que seria morto, pois o Marcelo o mandava atirar”, contou Monteiro.
De acordo com o administrador, a agressão ocorreu por volta das 12h30 da quarta. Às 16h daquele dia o sobrinho dos agressores morreu. “O paciente, um adolescente de 16 anos, sofreu acidente às 22h30 da terça-feira em sua cidade. O trouxeram de ambulância para cá e disseram que era um caso de fratura. Mas quando chegou aqui, horas depois de realizarmos todos exames, percebemos que era uma situação de alta complexidade.
Depois da agressão ao diretor em sua sala, que só cessou com a intervenção de um idoso, avô dos irmãos, Arnaldo conseguiu deixar o local e foi em busca de socorro policial. O agente penitenciário, não satisfeito, invadiu a área destinada à recepcionista e a impediu de trabalhar, para evitar que ela chamasse a polícia.
Segundo o administrador, o médico e o radiologista fugiram depois da agressão. Já Lucas foi detido por um policial militar, acionado pela vítima. Ele negou que tenha sacado a sua pistola e justificou que estava na sala para apaziguar seus irmãos.
Agente penitenciário autuado por crime de ameaça
O guarda prisional foi detido e levado para a delegacia local. De acordo com a Polícia Civil, ele foi atuado por crime de ameaça, considerado de menor potencial ofensivo.
Arnaldo Monteiro, porém, considera que não foi apenas alvo de agressão física, mas de uma tentativa de homicídio, por ter uma arma apontada em sua direção. Além da investigação na Polícia Civil, o administrador está solicitando medidas administrativas contra o médico e seu irmão técnico em radiologia junto aos seus conselhos de classe, já que causaram tumulto num ambiente hospitalar.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que Lucas Cesarino é agente de segurança penitenciário efetivo e trabalha no Presídio de Machado, Sul de Minas, desde fevereiro de 2017. A Seap confirmou que recebeu um comunicado sobre a conduta dele e que abrirá um procedimento interno para apurar. Ainda, de acordo com a nota, a secretaria afirma que “apura todas as denúncias que chegam ao seu conhecimento, observando normas e preceitos legais pertinentes, a exemplo do amplo direito de defesa e do contraditório”.