Jornal Estado de Minas

Criminosos atiram para alto e atacam banco no interior de Minas Gerais

Agência ficou destruída após a ação dos criminosos - Foto: Divulgação / Polícia Militar
Mais uma cidade do interior de Minas Gerais viveu momentos de terror em ação de uma quadrilha especializada em ataques a banco. Desta vez, o crime aconteceu em Entre Folhas, na Região do Rio Doce. Aproximadamente oito criminosos fortemente armados atacaram uma agência do Itaú e explodiram um caixa eletrônico na madrugada deste sábado. Para amedrontar os moradores que apareciam nas janelas, os bandidos fizeram diversos disparos para o alto. Segundo a Polícia Militar (PM), a quantia levada é cerca de R$ 40 mil. A suspeita é que um detento que fugiu da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, em 19 de dezembro, tenha participado do crime. Ninguém foi preso.



Relatos de testemunhas dão conta que os criminosos chegaram na cidade por volta das 1h deste sábado e já impondo o terror.
“O policiamento já tinha se encerrado. Eles praticamente fehcaram a rua principal de entrada da cidade. Efetuaram disparos para cima para amedrontar pessoas que estavam na rua. Faziam o mesmo quando alguém aparecia nas janelas”, contou o tenente Frederico Anderson Rocha, da PM.

O bando foi até a agência do Itaú e conseguiu explodir um caixa eletrônico. Além disso, tentaram assaltar outro comércio da cidade. “As câmeras de segurança flagraram quando eles apareceram em um Gol prata, modelo G5, e outro veículo escuro, que não conseguimos precisar qual modelo. Depois de explodir o terminal, dois dos bandidos foram até uma loja de celular e tentaram arrombar o comércio.
Depois fugiram”, comentou o tenente.

Equipes da Caratinga foram acionadas para fazer o cerco na região e tentar prender os criminosos. Porém, sem sucesso. A suspeita é que os criminosos tenham entrado em estradas vicinais na zona rural. “A ambulância de Entre Folhas circula a todo instante pela rodovia de sirene acionada. Eles podem ter se assustado e entrado na zona rural, onde há saída para diversas cidades”, disse Frederico Rocha.



A perícia da Polícia Civil foi acionada para investigar o caso. Cápsulas de calibre 12 e 9 milímetros foram apreendidas na rua próxima ao banco. Testemunhas informaram que os criminosos podem ter usado metralhadoras artesanais para cometer o crime.
Depois da ação, diversos moradores entraram no banco. Segundo a PM, eles correram com a chegada dos policiais e há suspeita que alguns tenham levado notas que ficaram no chão.



Suspeito solto

O principal suspeito de cometer o crime é Felipe Moreira Quirino, de 26 anos, conhecido como Felipinho Branco. Ele fugiu da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, em 19 de dezembro junto com outros dois criminosos. Eles usaram uma corda improvisada com lençóis na ação. “Ele é especialista neste tipo de crime. Quando recebemos notícia da fuga, já tínhamos esse receio de ataques, por isso é nosso principal suspeito. Ele agia em cidades do Vale do Aço, e do Leste do Estado. Participou de diversos ataques”, afirmou o tenente. .