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Estado de Minas

'A água subiu rapidamente', diz homem que teve carro arrastado durante temporal em BH

O analista de sistemas Carlos Valentin Andrade, de 47 anos, passava pela Rua Sebastião Antônio Carlos, no Bairro Bandeirantes 2, quando o veículo onde estava foi arrastado pela água. Junto a ele estavam a mulher, a prima e a filha de 7 anos


postado em 30/12/2017 17:33 / atualizado em 30/12/2017 17:44

Alagamento na Rua Sebastião Antônio Carlos, no cruzamento com a Avenida Clóvis Salgado(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Alagamento na Rua Sebastião Antônio Carlos, no cruzamento com a Avenida Clóvis Salgado (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)

A viagem para passar a virada do ano fora de Belo Horizonte quase terminou em tragédia para uma família. Durante o temporal que atingiu a capital mineira na tarde deste sábado, um Siena onde estavam três adultos e uma criança foi arrastado pela força da água que tomou a Rua Sebastião Antônio Carlos, no cruzamento com a Avenida Clóvis Salgado, no Bairro Bandeirantes 2, na Pampulha. “A água subiu rapidamente, não deu tempo de sair fora. Estragou nosso fim de ano”, afirmou o analista de sistemas Carlos Valentin Andrade, de 47 anos.

Ver galeria . 13 Fotos Alagamentos foram registrados em diferentes pontos de Belo HorizonteKarina Sampaio
Alagamentos foram registrados em diferentes pontos de Belo Horizonte (foto: Karina Sampaio )


Foram aproximadamente uma hora e vinte minutos de chuva. Tempo suficiente para provocar diversos alagamentos na cidade. O analista de sistema foi surpreendido por um deles. Ele estava em um carro junto com a mulher, uma prima, também adulta, e a filha de 7 anos. Ao passar pela Rua Sebatião Antônio Carlos, foram arrastado. Ninguém ficou ferido. Porém, o veículo teve que ser removido por meio de um reboque. “É uma vergonha este tipo de situação. A gente paga todos os impostos e quando saímos em Belo Horizonte com qualquer chuva é sempre a mesma coisa”, reclamou.

Os alagamentos na rua são comuns, como conta o empresário do ramo de transportes, Teodoro Martins Santos, de 70 anos. “Infelizmente é constante. O pior é que essa água vem da estação de tratamento da Copasa. Além do problema da inundação e alagamento, vem provocando transtornos por causa da poluição”, contou. O homem diz que já ligou várias vezes para a Companhia e se encontrou com representantes, mas nenhuma solução foi encontrada.



Próximo dali, na Rua Elmar, no Bairro Santa Terezinha, moradores também reclamam dos alagamentos. Neste sábado, a água chegou a atingir um metro de altura. “É comum inundar. Mas tinha muito tempo que não acontecia, pois os bueiros estavam sendo limpos. Agora, estamos temerosos”, afirma o comerciante Gil Raposo, de 36 anos.

As características das casas mostram como os alagamentos são comuns na região. A maioria ficam em um nível acima da calçada. Algumas têm portas de aço com vedação de borracha. “Essa área tem vários registros, inclusive com carros arrastados”, completou o comerciante.


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