A polícia já tem suspeitos de assassinar Katyane Araújo, mulher de um sargento da Polícia Militar (PM), em Abaeté, na Região Central de Minas Gerais. Buscas estão sendo feitas na cidade para tentar encontrar as pessoas envolvidas no crime. O delegado Rodrigo Noronha, responsável pelo caso, descarta que o crime tenha sido relacionado com o trabalho do marido da vítima. A investigação segue as linhas de homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte) ou crime por vingança.
Segundo ele, ainda não é possível falar sobre qual foi o motivo do crime. “Não temos definição. Com está no início, não descartamos ser homicídio, latrocínio, ou se a finalidade dos autores seria uma vingança. Posso dizer que à princípio não há relação por ela ser casada com um militar”, disse Noronha. Ele relatou, ainda, que o crime não tem ligação passional.
A denúncia do desaparecimento da mulher foi feita por familiares no sábado. Testemunhas relataram a polícia que ela saiu de casa com R$ 2 mil, por volta das 20h, para ir ao mercado. No mesmo dia, aproximadamente uma hora depois, o carro dela foi encontrado em uma estrada vicinal próximo a MG-176, em um local conhecido como Estrada dos Potreiros. O veículo estava incendiado, mas nenhum suspeito foi localizado na região.
As buscas continuaram para tentar localizar pistas do paradeiro de Katyane e também dos criminosos que tenham cometido o crime. Na noite de domingo, a PM recebeu uma denúncia dizendo que um corpo foi encontrado na zona rural do município. Os policiais foram até o local indicado e encontraram o corpo da mulher parcialmente carbonizado. “O cadáver foi encontrado 21h, a uma distância de oito quilômetros de onde estava o carro. A mulher apresentava marcas de lesão contundente. Recolhemos no local parte de um frasco provavelmente utilizado para o transporte de combustível usado para queimar a vítima”, completou o delegado.