O comando do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais segurou por 56 dias mas, nesta quinta-feira (4), a transferência do capitão Ronaldo Rosa de Lima se concretizou, para a 1ª Cia BM em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais. O militar estava à frente do comando da corporação em Conselheiro Lafaiete, na Região Central do estado, sendo responsável por cobrar da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da prefeitura de Congonhas, também sob sua autoridade, pela formação de um plano de evacuação de emergência para a Barragem Casa de Pedra, na cidade histórica.
No dia 9 de novembro último, ele havia relatado preocupação com a segurança de moradores que vivem abaixo da barragem de rejeitos da CSN em Congonhas e declarou considerar a estrutura "propensa a rompimento". Essa declaração, segundo fontes da corporação, seria o estopim para sua transferência.
No dia 11, um documento interno ao qual a reportagem teve acesso designava o capitão para a troca de posto com o também capitão Rodrigo Paiva de Castro, que chefiava a unidade dos Bombeiros em Barbacena, na mesma região. A notícia desencadeou manifestações da população e de políticos em Conselheiro Lafaiete, onde o capitão Ronaldo é muito respeitado e querido.
No lugar dele, assume agora o primeiro Tenente Thomás Tassi de Freitas. Segundo informações, o nome do tenente foi cuidadosamente considerado por ser um oficial que também atuava em Conselheiro Lafaiete, numa forma de o comando apaziguar os ânimos de quem considerava que a falta do capitão seria o fim das ações às quais ele estava à frente na questão da barragem da CSN e de outros programas.
A reportagem procurou o capitão Ronaldo, mas o oficial não foi encontrado, não atendendo às ligações feitas para o seu telefone pessoal. A reportagem aguarda, ainda, uma posição oficial do Corpo de Bombeiros sobre o assunto.
Em setembro do ano passado a reportagem do Estado de Minas mostrou que a situação das obras na barragem de Casa de Pedra era tão grave que o governo do estado criou um comitê próprio para traçar um plano de evacuação independente das ações da empresa. No mês passado, a CSN e a prefeitura começaram a desenvolver treinamentos e sinalizações de alerta para as comunidades ameaçadas pela barragem. A mineradora apresentou ao Ministério Público, documentos que atestaram a estabilidade da estrutura e a conformidade com exigências feitas pela promotoria.
No dia 9 de novembro último, ele havia relatado preocupação com a segurança de moradores que vivem abaixo da barragem de rejeitos da CSN em Congonhas e declarou considerar a estrutura "propensa a rompimento". Essa declaração, segundo fontes da corporação, seria o estopim para sua transferência.
No dia 11, um documento interno ao qual a reportagem teve acesso designava o capitão para a troca de posto com o também capitão Rodrigo Paiva de Castro, que chefiava a unidade dos Bombeiros em Barbacena, na mesma região. A notícia desencadeou manifestações da população e de políticos em Conselheiro Lafaiete, onde o capitão Ronaldo é muito respeitado e querido.
No lugar dele, assume agora o primeiro Tenente Thomás Tassi de Freitas. Segundo informações, o nome do tenente foi cuidadosamente considerado por ser um oficial que também atuava em Conselheiro Lafaiete, numa forma de o comando apaziguar os ânimos de quem considerava que a falta do capitão seria o fim das ações às quais ele estava à frente na questão da barragem da CSN e de outros programas.
A reportagem procurou o capitão Ronaldo, mas o oficial não foi encontrado, não atendendo às ligações feitas para o seu telefone pessoal. A reportagem aguarda, ainda, uma posição oficial do Corpo de Bombeiros sobre o assunto.
Em setembro do ano passado a reportagem do Estado de Minas mostrou que a situação das obras na barragem de Casa de Pedra era tão grave que o governo do estado criou um comitê próprio para traçar um plano de evacuação independente das ações da empresa. No mês passado, a CSN e a prefeitura começaram a desenvolver treinamentos e sinalizações de alerta para as comunidades ameaçadas pela barragem. A mineradora apresentou ao Ministério Público, documentos que atestaram a estabilidade da estrutura e a conformidade com exigências feitas pela promotoria.