Jornal Estado de Minas

FEBRE AMARELA

Após segundo macaco achado morto, Juiz de Fora aplica inseticida em mais um bairro

Agentes da prefeitura de Juiz de Fora, na Zona da Mata, vão aplicar inseticida no Bairro Vitorino Braga a partir desta terça-feira, dia 9. No fim de semana, um macaco foi encontrado morto em uma rua do bairro, o segundo na cidade em menos de uma semana.  A vacinação contra a febre amarela também será reforçada. 

“Assim que foi informada, a Secretaria de Saúde enviou equipe ao local e recolheu o animal, que se encontrava em avançado estado de decomposição”, explica a Secretaria, por meio de nota. A carcaça foi localizada no sábado.  “Por este motivo, não foi possível a retirada de amostra para análise das causas da morte, sendo o animal descartado no aterro sanitário, conforme as regras sanitárias”, afirma o texto. 

Ainda segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, apesar de não ser possível realizar o exame, serão adotadas todos os procedimentos recomendados pelo Ministério da Saúde nestes casos, como a intensificação da vacinação em uma área de 1 quilômetro na região onde o macaco foi encontrado, e aplicação de inseticida através de Ultra Baixo Volume (UBV) em um raio de 150 metros do local. 

“A secretaria recomenda que os moradores da região que ainda não foram vacinados devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa, pois todas estão abastecidas com a vacina. A secretaria reforça que quase 90% do público-alvo da vacinação (a partir dos 9 meses e até 59 anos de idade) já estão imunizados desde a última campanha e que uma única dose da vacina já garante a proteção para toda vida”, diz a Secretaria de Saúde da cidade. 

Quatro postos extras de vacinação estão funcionando nesta semana: Centro Cultural Dnar Rocha, no pátio do Bahamas Manoel Honório, do Bretas Santa Terezinha e na Igreja Quadrangular do Bairro Democrata. 

Na última quarta-feira, o Parque Museu Mariano Procópio, um dos principais pontos turísticos de Juiz de Fora, foi fechado por risco de contaminação da febre amarela por conta da morte de um macaco. A medida deve durar 30 dias. Por precaução, houve a interdição até o resultado dos exames sobre a causa. O animal foi enviado a Belo Horizonte para análise.

Os macacos não são transmissores da febre amarela. Como também podem ser vítimas da doença, as mortes sinalizam a necessidade de tomar medidas de combate ao mosquito transmissor. 
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