Minas Gerais viveu seu pior ano de infecção da febre chikungunya em 2017. Foram registrados 16.789 casos prováveis da doença. Além disso, registrou as primeiras mortes da história da enfermidade. Foram 13 no total. Destes, 10 foram em Governador Valadares, uma em Central de Minas, ambas na Região do Rio Doce, uma em Ipatinga, no Vale do Aço, e outra em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Neste ano, já são nove notificações da doença, sendo uma média de uma por dia.
Os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) mostram que a atenção contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, deve ser ainda maior no início do ano. A maioria dos casos registrados em 2017 foram entre janeiro e junho.
Leia Mais
BH tem queda no número de casos de dengue, mas chikungunya liga o alertaEspecialistas temem que chikungunya se espalhe no ano que vemSecretaria de Saúde de Ipatinga confirma morte de morador por febre chikungunyaChega a 12 o número de mortes em decorrência da chikungunya em MinasMinas tem mais uma morte por febre chikungunyaMinas tem média de 4,4 casos prováveis por dia de chikungunya em 2018De janeiro a dezembro, foram 13 mortes registrada em decorrência da chikungunya .
A chikungunya é uma doença viral causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae, e pode ser disseminada, como ocorre no Brasil, pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, também transmissores da dengue, da zika e da febre amarela. Na fase aguda, os sintomas se manifestam entre dois e 12 dias. Os principais são febre alta, acima de 39 graus, de início repentino, dor muscular, erupções na pele, conjuntivite e dor nas articulações, que podem se manter por um longo período. A orientação das autoridades de saúde para quem apresentar manifestações compatíveis com a virose é procurar a unidade básica de saúde mais próxima e não usar medicamentos sem indicação médica.
Em 2018, a preocupação é que a doença se espalhe rapidamente pelo país.
Dengue
Os casos prováveis de dengue tiveram uma queda drástica em 2017. Mesmo assim, mortes continuaram sendo registradas. Dados da SES indicam que foram 29.107 notificações da doença no ano passado, sendo 15 mortes confirmadas em decorrência da moléstia. Os óbitos eram de residentes de Araguari, Arinos, Bocaiúva, Capim Branco, Curvelo, Ibirité, Leopoldina, Medina, Monsenhor Paulo, Patos de Minas, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, São José do Divino, Uberaba e Uberlândia. .