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Após segundo macaco achado morto, Juiz de Fora aplica inseticida em mais um bairroComo a falta de informação leva ao extermínio de macacos na Grande BHApós morte por febre amarela, agentes encontram larvas do Aedes na Grande BHNova Lima confirma terceira morte por febre amarela neste anoFebre amarela: cresce risco de contaminação urbana Minas tem seis mortes em decorrência de febre amarela desde dezembroMais um macaco é encontrado morto em Juiz de ForaFebre amarela, maculosa e chikungunya: saiba como se proteger das doenças nas fériasConfirmadas pelo menos três mortes por febre amarela neste começo de ano em MGCom chance pequena de chuva, dia será de calor intenso na Grande BHEm BH, estão fechados o Parque das Mangabeiras, Mirante e Parque da Serra do Curral, na Região Centro-Sul da cidade. A recomendação ocorreu devido ao resultado positivo para febre amarela em um macaco morto encontrado no Parque das Mangabeiras no fim do ano passado. Embora outros centros de turismo e lazer ou áreas usadas para trilhas estejam abertos à visitação, a Secretaria Municipal de Saúde recomenda que somente devem entrar nas áreas de mata da capital pessoas que estejam vacinadas contra febre amarela.
Por meio de nota, a secretaria ressaltou que até o momento não foi registrado caso de febre amarela com transmissão no município e que dois moradores contraíram a doença, mas fora da capital. Em 2017, foram vacinadas mais de 716 mil pessoas, alcançando uma cobertura vacinal de 83% – ainda abaixo da meta estadual, de 95%.
O fechamento de área de visitação foi medida adotada também em São João Del-Rei, no Campo das Vertentes. Em julho do ano passado, foram encontrados dois macacos mortos, confirmados em novembro com o vírus da febre amarela na região da Gruta Casa de Pedra. Localizado entre São João e Tiradentes, o complexo recebe turistas de todo o país. Foram achados primatas mortos também em duas comunidades rurais, de Goiabeiras (caso em investigação) e Valo Novo, onde não foi possível recolher material para análise. “Ter um caso confirmado já é o suficiente para que sejam adotadas medidas de controle de vacinação”, afirma a enfermeira do Setor de Vigilância Epidemiológica da prefeitura da cidade, Eliene Jaqueline de Andrade Freitas.
No entorno da gruta e nas duas comunidades está sendo feita vacinação de casa em casa, mas há recomendação de imunização para todo o município.
MOBILIZAÇÃO O medo da doença tem mobilizado as cidades. Mesmo aquelas onde não houve registro nem da doença nem de óbito de primatas, o alerta é grande. Em Ubá, a Secretaria Municipal de Saúde começou a varredura na zona rural, percorrendo todas as residências e intensificando a vacinação nessas regiões. A cidade é polo de uma regional com 31 municípios e está na zona de atenção decretada pela SES.
Em Uberaba, animais estão sendo monitorados nas áreas urbana e rural, depois de um caso de primata morto pela febre amarela.
Em Alfenas, houve apenas rumores de morte de macacos, segundo a prefeitura, mas foi o suficiente para desencadear uma série de ações e aguardar orientações da SES que serão dadas a partir de amanhã. O Setor de Vigilância Ambiental informou que, entre as medidas, estão o mapeamento das localidades com presença de primatas, prioridade e acompanhamento de vacinação em áreas com presença de macacos. O monitoramento de mortes dos animais está sendo feito por meio de parcerias firmadas com universidades, órgãos governamentais e da sociedade civil. A prefeitura também intensificou a rotina de vacina e distribuição de repelentes para os profissionais que trabalharam nas ações e áreas de risco. A cidade é a principal de um cordão de 26 municípios. A regional tem cobertura vacinal de 75,3%.
Avanço da chikungunya preocupa
Minas Gerais viveu seu pior ano de infecção da febre chikungunya em 2017. Foram registrados 16.789 casos prováveis da doença. Além disso, houve as primeiras mortes da história da enfermidade no estado.