A Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Roubo a Banco deve ser oficializada nesta semana. Depende apenas de o chefe da Polícia Civil, o delegado João Otacílio Silva Neto, assinar a resolução que cria esta e outras três especializadas (investigação e repressão ao furto e roubo; ao furto, roubo e desvio de carga; e a crimes rurais). Vai funcionar no prédio do Departamento de Operações Especiais (Deoesp) e contará com uma readequação de logística e pessoal.
Dados da corporação sustentam ter havido redução de 31% no número de casos entre 2016 e 2017. No ano passado, foram registrados 149 ocorrências e, no anterior, 216 roubos a banco e explosões de caixas. “Embora a quantidade tenha sido reduzida, vamos criar a delegacia por causa da gravidade desses crimes, que atentam contra uma premissa que é a sensação de segurança”, disse Rogério de Melo Franco.
CERCO Ontem de madrugada, três caixas eletrônicos de um banco privado foram alvo de criminosos em Urucânia, na Zona da Mata. De acordo com a Polícia Militar, cinco homens chegaram ao município por volta de 1h30 em um Honda Civic. Eles atiraram diversas vezes para o alto e uma Saveiro que estava estacionada próximo à agência foi atingida. Ninguém ficou ferido.
Em Uberaba, no Triângulo, três homens invadiram um banco federal também na madrugada de ontem. De acordo com a PM, o trio abandonou vários objetos no local do crime, entre eles uma marreta, um tênis, uma camiseta e uma faixa com ameças relacionadas às “opressões no sistema penitenciário” do estado. A ação do grupo foi flagrada por volta de 1h pelas câmeras do sistema de monitoramento, que registraram o momento da fuga. As portas de vidro foram quebradas e alguns objetos incendiados. Segundo a PM, nada foi levado.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que preliminarmente não é possível confirmar a relação entre o crime e o sistema prisional, mas que o caso será investigado. O texto diz ainda que “a Seap está adotando providências para apurar a sua veracidade” do conteúdo do texto ameaçador. Ninguém havia sido preso até o fechamento desta edição.