Uma família do Bairro Sevilha, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, prestou queixa nesta sexta-feira à Polícia Civil devido a uma pichação em sua casa com palavras e frases racistas. No muro, dizeres como "senzala", "volta para a África" e "escravos à venda" fizeram com que a família de Ivan Ferreira Oliveira, que mora há dois anos e meio com a mulher e três filhas no endereço, tomasse uma providência. Essa é a quarta vez que a casa é pichada.
De acordo com o homem, que foi avisado pela mulher que isso teria acontecido mais uma vez, a situação o deixou muito chateado. "Voltei para a casa e li aquilo, que me chateou muito na hora. Porque a frase doí na gente, né? Ler 'negrões imundos' me chateou demais", disse Ivan, que havia saído de casa para fazer umas encomendas.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Regional de Ribeirão das Neves. Agentes fazem uma perícia nesta sexta-feira no muro da casa.
*Sob supervisão da subeditora Regina Werneck
De acordo com o homem, que foi avisado pela mulher que isso teria acontecido mais uma vez, a situação o deixou muito chateado. "Voltei para a casa e li aquilo, que me chateou muito na hora. Porque a frase doí na gente, né? Ler 'negrões imundos' me chateou demais", disse Ivan, que havia saído de casa para fazer umas encomendas.
Ele, então, procurou por ajuda para que o problema fosse resolvido e foi até a Polícia Civil para registrar a ocorrência. "A minha expectativa é de que encontrem o malfeitor e tomem as providências cabíveis quanto a isso", informou. Ivan ainda pontuou que sente medo de que possa acontecer algo mais grave com ele e sua família.
Segundo a Polícia Civil, a família registrou o boletim de ocorrência por volta das 11h30. Em depoimento, os moradores afirmaram que foi a quarta vez que sofrem com ataques com dizeres racistas. Eles indicaram não terem nenhum inimigo e desavenças. O caso está sendo investigado pela Delegacia Regional de Ribeirão das Neves. Agentes fazem uma perícia nesta sexta-feira no muro da casa.
*Sob supervisão da subeditora Regina Werneck