O número de casos de febre amarela em Minas Gerais voltou a aumentar. Já são 12 pessoas confirmadas com a doença do tipo silvestre no estado no período 2017/2018 (que teve início em julho). Deste total, 11 pacientes não resistiram aos sintomas e morreram. Ainda estão sendo investigados 34 casos suspeitos, sendo oito óbitos. Em Belo Horizonte há três casos suspeitos da enfermidade.
Nova Lima continua como a cidade com o maior número de mortes confirmadas por febre amarela no período 2017/2018. O município já contabiliza quatro óbitos pela doença. Ainda estão sendo investigados dois casos de pacientes ainda internados ou já se curaram, além de uma morte.
Em relação ao número de notificações da enfermidade, Mariana, na Região Central de Minas Gerais, lidera. A cidade já tem duas mortes confirmadas em decorrência da febre amarela. Cinco casos de pacientes internados em hospitais com sintomas e dois óbitos ainda estão sendo investigados.
Foram confirmadas, ainda, mortes pela doença em Brumadinho, na Grande BH, Carmo da Mata, na Região Centro-Oeste de Minas, Barra Longa, e Mar de Espanha, na Zona da Mata.
Casos em BH
A SES confirmou que três notificações da doença foram registradas na capital mineira. Segundo a pasta, três pessoas estão internadas em unidades hospitalares da cidade ou já se curaram dos sintomas. Dentro da investigação para confirmar ou não a febre amrela, será analisado o local de contágio, para saber se foi em BH ou em outro município, o que configura um caso importado. A capital não registrou nenhum caso da doença neste período (2017/2018) e nem no passado (2016/2017).
O alerta foi ligado na Região Oeste da capital mineira nesta segunda-feira depois que moradores encontraram um macaco morto na divisa entre os bairros Estoril e Buritis. O animal foi recolhido por uma equipe de zoonoses da Prefeitura de Belo Horizonte e encaminhado para análise. Os exames vão apontar se o primata morreu em decorrência da febre amarela.
De acordo com a Regional Oeste, somente os exames poderão apontar as causas da morte. “O primata, que ainda não teve as causas da morte esclarecidas, foi levado para o laboratório do Centro de Zoonoses e passará por exames que possam apontar os motivos do óbito”, esclareceu.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) serão intensificadas as ações de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti em um raio de 200 metros do local onde o primata foi encontrado morto. “Também será verificada a situação vacinal da população da região, para que aqueles que ainda não se vacinaram sejam orientados a procurar o Centro de Saúde para receber a dose da vacina contra a doença”, completou a pasta por meio de nota.