A febre amarela volta a preocupar e avança por Minas Gerais. Já são 22 casos confirmados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) no período que começou em julho de 2017. Deste total, 15 pacientes não resistiram aos sintomas e morreram. Outras 46 notificações estão sendo investigadas, sendo oito óbitos. Além disso, outros casos ainda não entraram no balanço da pasta, como a morte de Flávio Henrique Alves de Oliveira, de 49 anos.
O músico, compositor e presidente da Empresa Mineira de Comunicação, à qual estão vinculadas a Rede Minas e a Rádio Inconfidência, estava internado desde a última quinta-feira no Hospital Mater Dei, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Por causa do aumento dos casos da doença, cidades mineiras estão intensificando a vacinação, que é a maneira mais eficaz para se proteger da doença. Mesmo assim, muitas dúvidas ainda persistem na cabeça dos moradores.
Leia Mais
Personalidades lamentam morte de Flávio Henrique; veja repercussãoFebre amarela mata presidente da Rede Minas e Inconfidência, Flávio HenriqueSobe para 15 o número de mortes por febre amarela em Minas Procura pela vacina da febre amarela resulta em longas filas nos postos de BHMais de 3,6 milhões de pessoas ainda não se vacinaram em Minas contra a febre amarelaVisitas ao Inhotim serão limitadas a pessoas vacinadas contra a febre amarelaConheça a carreira musical de Flávio HenriqueO Ministério da Saúde mudou a estratégia de vacinação contra a febre amarela em abril de 2016, seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Com isso, a dose única foi adotada. Isso significa que apenas uma dose é capaz de imunizar por toda a vida, não havendo mais a necessidade de reforço.
As pessoas que já receberem duas doses da vacina ao longo da vida, não precisam se preocupar. Elas estão consideradas imunizadas e não vão precisar mais do reforço de 10 em 10 anos.
Vacina não está fracionada em Minas:
A vacinação contra a febre amarela em Minas Gerais não sofreu alteração em sua dosagem como aconteceu em São Paulo, Rio de Janeiro. Nesses estados, a dose recebida pela população é de 0,1 ml.
Em Minas Gerais, a dose é completa, chamada de padrão, que não é fracionada. Com isso, o morador recebe 0,5 ml da vacina. Essa dosagem protege o cidadão pela vida toda.
A vacina está disponível em todos os postos do Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas acima de nove meses de idade até 59 anos.
Pessoas acima de 60 anos, gestantes e mulheres que estão amamentando crianças menores de 6 meses de vida, devem se vacinar se forem deslocar para locais com transmissão ativa da febre amarela.
Os moradores acima de 60 anos devem passar por uma avaliação de um profissional de saúde que vai indicar se eles se enquadram nas contraindicações.
Mulheres que estão amamentando, devem suspender o aleitamento materno por 10 dias após receber a vacina.
Tempo para vacina fazer efeito:
As pessoas devem se programar. A dose da vacina demora 10 dias para fazer efeito. Então, ela deve ser aplicada neste prazo antes da viagem.
Uso de remédio controlado x vacina da febre amarela
Não há nenhum problema de interação medicamentosa entre a vacina e outros medicamentos. Por isso, quem faz uso de remédios controlados podem receber a vacina contra a febre amarela. Em caso de dúvida, profissionais de saúde devem ser consultados.
Não recordo se vacinei
Caso não lembre se já recebeu alguma dose da vacina contra a febre amarela, apessoa deve procurar os profissionais de saúde em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS) do sistema Único de Saúde (SUS) para uma avaliação e a verificação da necessidade de se vacinar.
Contraindicações
Não devem receber a vacina:
Crianças com menos de 6 meses de idade;
Indivíduos com histórico de reação anafilática a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina);
Pacientes com histórico de doenças do timo (miastenia grave, timona, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica), também devem buscar orientação de um profissional de saúde
Pacientes com imunossupressão de qualquer natureza:
Pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave;
Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores);
Pacientes submetidos a transplante de órgãos;
Pacientes com imunodeficiência primária;
Pacientes com neoplasias.
Veja alguns postos de saúde de Belo Horizonte
Centro de Saúde Cafezal - Rua Bela Vista, 30, Vila Cafezal – Serra – 3277-5242 / 3277-5243
Centro de Saúde Carlos Chagas - Avenida Francisco Sales, 1715, Santa Efigênia – 3246-0235/ 3246-0236
Centro de Saúde Conj. Sta.
3277-8822
Centro de Saúde Menino Jesus - Rua Mar de Espanha, 422, Santo Antônio – 3277-8825 / 3277-8824
Centro de Saúde N. Sra. Aparecida - R. Paulino Marques Gontijo, 222, Novo São Lucas – 3277-5244 / 3277-8263
Centro de Saúde Padre Tarcísio - R. Coronel Pereira, 29, Vila Conceição – 3277-8250 / 3277-5081
Centro de Saúde N.Sra.Fátima - R. Corinto, 450, Serra – 3277-5249 / 3277-5248
Centro de Saúde Owsvaldo Cruz - Av. Augusto de Lima, 2061, Barro Preto – 3277-8880
3277-8815
Centro de Saúde São Miguel Arcanjo - R.
Centro de Saúde Sta. Lúcia - Rua Murilo Moraes de Andrade, 125, Santa Lúcia – 3277-8885 /
3277-8813 / 3277-8883
Centro de Saúde Sta. Rita de Cássia - Rua Cristina, 961, São Pedro – 3277-8827 / 3277-8826
Centro de Saúde Tia Amância - R. Iraí, 248, Coração de Jesus – 3277-8828 / 3277-8829
.