Dona da maior malha viária do país, Minas Gerais foi o estado com o maior número de acidentes nas rodovias federais em 2017. Ao todo, foram registrados mais de 12,7 mil ocorrências, duas mil a mais do que Paraná, que vem na sequência com o maior número de batidas. Nas estradas mineiras, 869 pessoas perderam a vida e 13,1 mil ficaram feridas. Em todo o país, houve diminuição em 7,5% nos acidentes e aumento de 4,8% nas infrações de trânsito.
O balanço das ocorrências de 2017 foi divulgado nesta sexta-feira pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em todo país, foram registrados 89.318, 6.244 mortes, e 83.9787 feridos. Em comparação com 2016, houve redução de 2,7% nos óbitos, 3,5% em relação aos feridos, 13,8% em vítimas graves, e 7,5% no número de acidentes. A PRF a redução é reflexo de ações da corporação, como campanhas de educação no trânsito, operações pontuais em feriados e reforço no policiamento.
Os dados por estado mostram Minas Gerais bem a frente. Foram registrados12.702 acidentes nas estradas mineiras. Em segundo lugar, está Paraná, com 10.645 ocorrências, seguida de Santa Catarina, 10.643, Rio Grande do Sul, 6.383, São Paulo, 6.001 e Rio de Janeiro, 5.945.
Em relação aos feridos, Minas teve 13.132, Santa Catarina, 9.739, Paraná, 9.465, Rio de Janeiro, 5.629, Rio Grande do Sul, 5.586, São Paulo, 4.624. O estado também lidera no quesito feridos graves com 2.707. Paraná vem em segundo com 2.216, Santa Catarina, 2002, Bahia, 1.164, Rio Grande do Sul, 1.091, e Rio de Janeiro, 1.020.
Minas Gerais também teve o maior número de mortes nas estradas. De janeiro a dezembro de 2017, 869 pessoas perderam a vida em ocorrências nas rodovias. Paraná, teve 613 óbitos, Bahia, 594, Rio Grande do Sul, 391, Santa Catarina, 380, e Goiás, 344.
Segundo a PRF, a falta de atenção foi a grande causa presumível da maioria dos acidentes. Os policiais verificaram que em 34.406 acidentes essa foi a causa apontada. A colisão traseira foi o tipo de acidente mais recorrente no ano passado, representando 18% dos acidentes, seguido da saída de pista, com 17,5%. A causa que provocou mais mortes foi a de colisão frontal, onde 1.904 pessoas perderam a vida.