Um ato público em frente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, reuniu cerca de 200 pessoas para exigir a prisão dos quatro empresários condenados pelo assassinato de três auditores fiscais do Trabalho e de um motorista do Ministério do Trabalho que apuravam denúncias de trabalho escravo em fazendas de Unaí (MG), em 2004. O episódio ficou conhecido como a Chacina de Unaí.
Organizado anualmente pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), o ato integra as atividades da Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, criada em 2009 para homenagear os auditores Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e o motorista do Ministério do Trabalho Ailton Pereira de Oliveira, mortos a tiros no dia 28 de janeiro de 2004.
Os executores do crime, Rogério Alan Rocha Rios, Erinaldo de Vasconcelos Silva e William Gomes de Miranda, foram condenados por homicídio triplamente qualificado e cumprem pena desde 2013 em presídios de Minas Gerais. Já os mandantes dos crimes, os empresários Antério Mânica, Norberto Mânica, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro, que foram condenados pela Justiça Federal em outubro de 2015, recorreram da sentença e seguem respondendo em liberdade.
Os recursos apresentados pela defesa dos quatro empresários tentam anular a sentença e obter um novo julgamento, não mais em Belo Horizonte, mas em Unaí. Os recursos tramitam no TRF1. “Enquanto a vida dos mandantes dos crimes corre normalmente, as famílias (das vítimas) e os auditores fiscais do trabalho continuam convivendo com a angústia de não ver esse ciclo encerrado”, afirma o Sinait em nota.
Organizado anualmente pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), o ato integra as atividades da Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, criada em 2009 para homenagear os auditores Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e o motorista do Ministério do Trabalho Ailton Pereira de Oliveira, mortos a tiros no dia 28 de janeiro de 2004.
Os executores do crime, Rogério Alan Rocha Rios, Erinaldo de Vasconcelos Silva e William Gomes de Miranda, foram condenados por homicídio triplamente qualificado e cumprem pena desde 2013 em presídios de Minas Gerais. Já os mandantes dos crimes, os empresários Antério Mânica, Norberto Mânica, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro, que foram condenados pela Justiça Federal em outubro de 2015, recorreram da sentença e seguem respondendo em liberdade.
Os recursos apresentados pela defesa dos quatro empresários tentam anular a sentença e obter um novo julgamento, não mais em Belo Horizonte, mas em Unaí. Os recursos tramitam no TRF1. “Enquanto a vida dos mandantes dos crimes corre normalmente, as famílias (das vítimas) e os auditores fiscais do trabalho continuam convivendo com a angústia de não ver esse ciclo encerrado”, afirma o Sinait em nota.