O Governo de Minas Gerais aumentou para 162 o número de cidades que estão em situação de emergência devido ao surto de febre amarela que, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado e Saúde, já matou 25 pessoas em Minas desde junho de 2017.
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A Região Metropolitana de Belo Horizonte e a Zona da Mata concentram a maioria dos casos. Na Grande BH, foram 12 mortes: seis em Nova Lima, duas em Belo Horizonte (as vítimas não contraíram a doença na capital mineira), uma em Brumadinho, uma em Rio Acima, uma em Mateus Leme e uma em Caeté.
Na Zona da Mata foram registrados seis óbitos: em Goianá, na regional de Juiz de Fora, Mar de Espanha, Barra Longa, Porto Firme e Viçosa. Os outros registros de mortes no estado foram em Mariana, com quatro diagnósticos de febre amarela, Carmo da Mata, Barão de Cocais e Santa Bárbara que tiveram uma confirmação em cada município, além de um óbito ocorrido em Poço Fundo, no Sul de Minas. O último diagnóstico, de acordo com a SES, “foi importado do estado de São Paulo”.
Dos 47 casos, 44 eram do sexo masculino. Até o momento, não há relatos de que as vítimas, que tinham entre 15 e 88 anos, tenham sido vacinadas. A letalidade por febre amarela em Minas Gerais no período é de aproximadamente 53,2%, segundo a SES.
Em meio ao surto de febre amarela, que fez com que o Governo de Minas decretasse emergência, a cobertura vacinal da doença no estado é 82,61%. Segundo a SES/MG, aproximadamente 3.522.381 de pessoas não foram vacinados ainda, especialmente na faixa etária de 15 a 59 anos, que tem sido a mais afetada pelo surto.
* Sob supervisão da subeditora Jociane Morais
* Sob supervisão da subeditora Jociane Morais