O Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, na Região Leste, uma das principais áreas verdes de Belo Horizonte, está recomendando que visitantes que quiserem desfrutar do local, instalado em uma área de aproximadamente 600.000 metros quadrados e com vegetação típica da Mata Atlântica, se vacinem contra a febre amarela 10 dias antes da visita. O museu segue o protocolo das secretarias estaduais e municipais, já que BH decretou situação de emergência por conta da endemia.
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TREINAMENTO Durante esta semana, os funcionários de portaria e vigilância passarão por treinamento para exigir e identificar dos visitantes, quando da reabertura, o cartão de vacinação contra a febre amarela e serão utilizados vários meios de divulgação “para que a pessoa não se desloque de forma desavisada e seja impedida de entrar por não portar o documento exigido”.
De acordo com Sérgio Augusto, todos os animais falecidos no zoo passam por necropsia e qualquer doença identificada é avaliada e sua evolução monitorada por equipes de veterinários, biólogos e tratadores. O zoológico conta com 100 funcionários, entre efetivos, terceirizados e permissionários.
A advogada Daniele Mello e a dona de casa Francielle Mendes Anacleto, que passeavam com as filhas Malu, Isabela e Manoela, apoiaram a proposta de isolamento dos primatas. Segundo Daniele, todas estão vacinadas e a medida de evitar o contato dos macacos com o público é importante, “porque muita gente ignora que o transmissor é o mosquito e acha que os macacos são os vilões da doença”.
Embora não tenha registros de casos da doença nas proximidades do zoo, Sérgio Augusto explica que adotar essa exigência do cartão de vacinação para visitação do espaço é importantíssimo, pois é um dos locais da cidade que mais concentram pessoas nos fins de semana e está em meio à mata. “Assim, contribuímos para sensibilizar a população, aumentar as taxas de vacinação, garantir a segurança dos que visitam ou trabalham no zoológico e atuamos na contenção do avanço da doença para o meio urbano e também preservamos os animais que aqui estão”, afirma o presidente da fundação.
*Sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.