O Zoológico de Belo Horizonte está fechado ao público a partir deste sábado pelo período de uma semana. Somente em 2 de fevereiro Zoo voltará a receber visitantes, porém, com apresentação do comprovante de vacinação contra a febre amarela e documento de identificação pessoal para entrar no local.
A medida faz parte das ações conjuntas da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) e Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) para prevenção da doença na capital.
O zoo ficará fechado ao público para que sejam feitas adaptações e reorganizações necessárias para garantir mais segurança aos animais e aos usuários.
Os pequenos primatas do zoológico, mais susceptíveis à febre amarela estão sendo retirados da área de visitação do público. Esses animais serão recolhidos para uma área reservada, protegida por telas finas, já que são os mais vulneráveis à contaminação.
No período de uma semana fechada, além da relocação dos primatas, serão remanejadas equipes com treinamento dos funcionários para o atendimento ao público, considerando a nova exigência de apresentação do comprovante de vacinação contra a febre amarela, além de reorganizar o pessoal de recepção e de bastidores do espaço.
Dois parques fechados
Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) fechou na segunda-feira passada (22), por tempo indeterminado, os parques Roberto Burle Marx, mais conhecido como Parque das Águas, na Região do Barreiro; e Aggeo Pio Sobrinho, no Buritis, na Região Oeste.
Segundo a PBH, a medida foi tomada por causa da febre amarela e tem o objetivo de ampliar a proteção da população contra a doença. A medida foi tomada de forma preventiva já que a mata desses parques está conectada à vegetação dos parques da Serra do Curral e das Mangabeiras, integrando um mesmo corredor ecológico.
Macacos não transmitem a doença
Em meio aos esforços de combate à febre amarela, é sempre importante destacar: os macacos não transmitem a doença aos humanos. No trabalho de prevenção eles são aliados, pois, quando contaminados, indicam que o local onde vivem pode ter um foco dos mosquitos transmissores infectados com o vírus. Assim, os macacos contribuem para os trabalhos de zoonoses na eliminação dos focos da doença e na elaboração das estratégias de prevenção, como isolamento de áreas.