O número de pacientes vítimas da dengue, chikungunya e zika vírus cresceu em até 184% em uma semana em Minas Gerais. Boletim epidemiológico da Secretaria de Estado e Saúde do estado (SES/MG), divulgado nessa segunda-feira, aponta que, apenas em janeiro, são 2.221 casos de dengue, 496 de chikungunya e 17 de zika vírus, todas causadas pelo Aedes aegypti.
De acordo com o informe da SES/MG, publicado no dia 22 de janeiro, o estado contabilizava 1.204 casos de dengue, classificados pela secretaria como prováveis e confirmados. Com a atualização, o número de pacientes vítimas do vírus subiu 84% em Minas. Uma morte por complicações em decorrência da dengue é investigada.
Em 2017, foram confirmadas 15 mortes pela doença, sendo que em janeiro eram 4.815 casos e ao final do ano somavam 28.431 pessoas infectadas. Porém, foi em 2010 que a dengue teve um surto, com 212.543 registros.
Em 2017, foram confirmadas 15 mortes pela doença, sendo que em janeiro eram 4.815 casos e ao final do ano somavam 28.431 pessoas infectadas. Porém, foi em 2010 que a dengue teve um surto, com 212.543 registros.
Febre chikungunya
A febre chikungunya, por sua vez, cresceu 126% em uma semana no estado. Na comparação dos dois boletins da SES/MG, do dia 22 de janeiro e o dessa segunda-feira, o número de casos saltou de 219 para 496. Não há registro de nenhuma morte no estado por complicações da doença.
Dois municípios de Minas tem média incidência de casos prováveis de chikungunya, 42 municípios em baixa incidência, nenhum município em alta e 809 estão sem registro de casos prováveis, até a publicação do boletim.
Em 2017 foi o ano com maior número de pessoas provavelmente infectadas pela chikungunya, um total de 16.728, com 13 casos evoluindo para óbito, superando todas as marcas anteriores no estado.
Zika vírus
Apesar de ser o índice mais baixo entre as três doenças, os casos de zika vírus registraram um aumento de 183% em uma semana. O boletim epidemiológico da SES/MG aponta um alta de seis, para 17 pacientes contaminados pela doença.
Em 2017 foram registrados 755 casos prováveis da doença, sendo 138 em gestantes. Desse total, 74 gestantes tiveram confirmação pelo critério laboratorial.
* Sob supervisão da subeditora Jociane Morais