A febre amarela continua fazendo vítimas em Minas Gerais. Mais três prefeituras mineiras confirmaram as mortes de quatro moradores nesta quarta-feira. Os pacientes eram de Jeceaba, na Região Norte do Estado, Santo Antônio do Aventureiro, Senhora de Oliveira e Piranga, na Zona da Mata. Sendo assim, o número de óbitos chega a 42, segundo levantamento do Estado de Minas com base no balanço da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e informações de Municípios mineiros onde as vítimas vivam. O caso de outras 13 pessoas que perderam a vida com sintomas da moléstia ainda estão sendo investigados.
Em Barbacena, um morador de Piranga, também na Região Central do estado, teve morte confirmada por febre amarela nesta quarta-feira. O boletim da Funed confirmou a causa do óbito do homem e que outro paciente, também morador de Piranga, foi diagnosticado com a doença. Outro piranguense, que também está internado, já tinha confirmação de febre amarela.
A Prefeitura da cidade também informou que a Funed confirmou, na noite desta quarta-feira, o diagnóstico positivo para febre amarela de um homem, de 42 anos, que morreu no dia 25 deste mês. Ele morava em Senhora de Oliveira, também na Zona da Mata mineira.
Um dos casos confirmados nesta quarta-feira é de um homem de 53 anos morador de Jeceaba. O homem estava internado em Belo Horizonte, no Hospital Felício Rocho. A unidade de saúde já tinha emitido um posicionamento com as causas da morte, nessa quarta-feira. A prefeitura da cidade ratificou o óbito.
O balanço oficial da doença divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), divulgado nessa terça-feira, contabiliza 81 casos, sendo 36 mortes. Outros 208 casos seguem sendo investigados pela pasta. Mariana, na Região Central de Minas, é a cidade com o maior número de casos confirmados de febre amarela. De acordo com o boletim, são 14 vítimas, sendo que quatro morreram. Nova Lima, na Região Metropolitana, tem 11 registros de febre amarela, sendo que seis resultaram em morte. Ainda é o município com o maior número de óbitos.
Ainda não estão contabilizados, além das quatro mortes citadas acima, mais dois casos. O primeiro é de um homem de mais de 80 anos, da zona rural de Belo Vale, que morreu terça-feira e estava internado desde a sexta-feira no Hospital Eduardo de Menezes, no Barreiro, em BH. Já em Barbacena, o óbito foi confirmado na página do Facebook da prefeitura, na qual o secretário municipal de Saúde e Programas Sociais, José Orleans da Costa, divulgou nota oficial informando sobre a morte de um morador do Bairro de Fátima de 42 anos, funcionário da Colônia Rodrigo Silva, na quinta-feira passada. De acordo com o documento, o diagnóstico foi confirmado pela Fundação Ezequiel Dias, responsável pelas análises.