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Estado de Minas

Polícia apreende 100 quilos de maconha com ''selo de qualidade''

Grupo seria responsável por abastecer o tráfico Região Leste. Droga é conhecida popularmente como ''verdão''


postado em 31/01/2018 18:34 / atualizado em 31/01/2018 19:10

(foto: Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)/ divulgação )
(foto: Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)/ divulgação )
Nas vésperas do carnaval, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desarticulou uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas na capital. Ao todo, foram apreendidas 127 barras de maconha – totalizando 100 quilos da droga. Três pessoas foram presas.

O resultado da operação foi apresentando na tarde desta quarta-feira. De acordo Chefe do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico, Delegado Wagner Pinto, o trafico é maior no período de carnaval e, com isso, as autoridades esperam reduzir nesse mercado ilícito antes do início das festividades. De acordo com as investigações, o grupo seria responsável por abastecer vários outros traficantes na Região Leste.

Segundo a polícia, a droga apreendida possuía um “selo de qualidade” no formato de um escorpião – o que serviria para que os criminosos determinassem a "especificidade" do material. “Essa maconha apreendida é conhecida popularmente como ‘verdão’, o que atesta uma pureza maior e, por isso, é vendida a R$ 2 mil o quilo no mercado”, explicou. Assim, estima-se um prejuízo de quase R$ 200 mil ao tráfico de drogas.

Depois de um mês de investigação, Daniel do Amaral Lembrança, de 35 anos, Cleiton Alves de Araújo, de 22, e Etiene Gleice da Silva, de 45, foram presos em 25 de janeiro. Com eles, foram apreendidas 127 barras de maconha, uma balança de precisão, três aparelhos celulares e bloco de anotações do tráfico.

Daniel tem passagens pela polícia pelos crimes de furto e formação de quadrilha. Cleiton já havia sido autuado por furto, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, sendo inclusive encontrado utilizando uma tornozeleira eletrônica por condenação deste crime. Etiene não possuía antecedentes criminais.

Os três serão indiciados por tráfico de drogas e associação criminosa para o tráfico, cujas penas podem somar de oito a 25 anos de prisão.


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