Por meio de nota, a superintendente em Vigilância de Saúde, Thereza Andrade, informou que a área onde o morador teria se contaminado já contava com 100% das residências atendidas pela campanha de vacinação. Porém, ele teria sido o único morador da região que não aceitou a vacina. “Ele se negou a tomar a vacina. Foi orientado várias vezes pela agente de saúde, mas segundo relato dela, ele dizia que não precisava tomar”, informou a superintendente.
O paciente deu entrada no Hospital Nossa Senhora das Dores, em 19 de janeiro, com febre. Ele foi medicado, ficou em observação e recebeu alta. Após alguns dias, retornou ao hospital e foi internado. "O paciente entrou em um quadro de insuficiência renal e, posteriormente, foi encaminhado à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas não resistiu. Ele estava sob o protocolo das febres hemorrágicas (dengue, chikungunya, febre maculosa e febre amarela)", informou a prefeitura.
Foram encontrados dois macacos mortos em Itabira. Um na região do Barro Branco, dia 13 de janeiro, outro na portaria da mina Conceição, dia 18 deste mês. Todos os dois foram enviados a Belo Horizonte e, depois, reencaminhados à Fundação Educacional de Divinópolis (FUNEDI) para a realização de exames. A previsão do resultado é de 30 dias.
MORTES MINAS
A febre amarela continua fazendo vítimas em Minas Gerais. Mais três prefeituras mineiras confirmaram as mortes de outros quatro moradores nesta quarta-feira. Os pacientes eram de Jeceaba, na Região Norte do Estado, Santo Antônio do Aventureiro, Senhora de Oliveira e Piranga, na Zona da Mata.
O balanço oficial da doença divulgado nessa terça-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), contabiliza 81 casos, sendo 36 mortes. Outros 208 casos estão sendo investigados pela pasta. Mariana, na Região Central de Minas, é a cidade com o maior número de casos confirmados de febre amarela. De acordo com o boletim, são 14 vítimas, sendo que quatro morreram. Nova Lima, na Região Metropolitana, tem 11 registros de febre amarela, sendo seis que resultaram em morte, e ainda é o município com o maior número de óbitos.