Duas agências bancárias de Rio Paranaíba, na Região do Alto Paranaíba, foram alvos de bandidos que explodiram os cofres dos bancos e levaram o dinheiro que seria usado para pagar os salários dos funcionários públicos do município. A quadrilha trocou tiros com policiais militares na madrugada desta quinta-feira, em uma ação que durou cerca de 50 minutos.
A Polícia Militar informou que, por volta de 1h20, duas caminhonetes e um Gol passaram em frente ao quartel da corporação e os integrantes dos veículos estavam usando toucas ninja. Uma militar viu o momento em que o bando passou e acionou uma viatura para seguir os carros.
Quando os militares encontraram o bando novamente, os criminosos já estavam posicionados em frente à Caixa Econômica Federal, no Bairro São Francisco, e foram recebidos com diversos tiros de fuzil calibre 556 e de espingarda calibre 12.
Conforme a PM, os policiais ainda tentaram revidar o ataque, mas como o armamento utilizado pelos criminosos era de grosso calibre, tiveram de recuar. "Os bandidos ficaram nas esquinas vigiando os bancos e a polícia não fez nada e nem pôde fazer, porque era bala pra todo lado," disse um morador vizinho da Caixa, que preferiu não se identificar.
Segundo a corporação, os bandidos colocaram explosivos dentro do banco, conseguiram explodir o cofre da agência e o dinheiro que estava no compartimento foi furtado. Antes de deixar a cidade, a quadrilha ainda foi ao Banco Bradesco, na mesma rua em que fica a agência da Caixa, e também utilizou explosivos para chegar ao cofre e furtar o dinheiro.
Segundo a Polícia Militar, os dois bancos foram abastecidos com dinheiro nessa quarta-feira, para pagamento dos salários de funcionários públicos do município programados para esta quinta-feira. A quadrilha fugiu nos três carros pela MG-230 e nenhum suspeito de ter integrado a ação foi detido.
Ações de busca aos criminosos continuam nesta manhã em municípios próximos e em estradas da região. Nenhum policial militar se feriu durante a ação da quadrilha e apenas viaturas da corporação foram danificadas com os disparos de fuzil.
* Sob supervisão da subeditora Jociane Morais
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