A Secretaria de Saúde de Barão de Cocais, Central de Minas Gerais, confirmou nesta quinta-feira que mais um morador da cidade morreu com diagnóstico confirmado para febre amarela.
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Ainda conforme a Secretaria de Saúde de Barão de Cocais, 10 pacientes da cidade estão internados no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, com suspeita de contaminação por febre amarela. Outros dois moradores do município que aguardam resultados dos exames que podem constatar a doença já receberam alta.
Com a confirmação de mais uma vítima, Minas Gerais tem 44 mortes confirmadas pela doença. O último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado e Saúde de Minas Gerais, divulgado nessa terça-feira, contabilizava 36 mortes, 45 pacientes internados e 81 casos no total.
Entretanto, apurações do Estado de Minas com secretarias municipais desde a divulgação do balanço da SES/MG, mostram que mortes foram registradas em Jeceaba, na Região Norte do Estado, Santo Antônio do Aventureiro, Senhora de Oliveira e Piranga, na Zona da Mata e Itabira, na Região Central.
Novo medicamento para combater a doença
Pacientes de Minas Gerais e de São Paulo internados com a forma mais grave da febre amarela receberam um novo medicamento que está em fase de estudos por pequisadores do estado paulista. Os testes foram feitos em enfermos internados no Hospital das Clínicas, em Belo Horizonte, e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A medicação é para tratamento de hepatite C, uma das consequências da doença que ainda não tem tratamento específico.
"Percebeu-se que o vírus da febre amarela é do mesmo grupo do vírus da hepatite C, que se beneficiou muito com o tratamento. A primeira possibilidade foi avaliar se era possível fazer a mesma coisa com o vírus da febre amarela", explica o secretário de Estado da Saúde David Uip.
Nesta fase inicial, a oferta está sendo feita por meio do uso compassivo. "É quando um laboratório consente usar o remédio para outra definição, o pesquisador acha que vai dar certo e quando o paciente e seus familiares permitem que isso seja feito. Está ocorrendo neste mês de janeiro em alguns hospitais do Estado de São Paulo e também de Minas Gerais. Percebeu-se que isso pode ser uma alternativa e isso está sendo transformado em um protocolo de pesquisa", diz o secretário.
(Com informações da Agência Estado)