O cartão de vacina com o registro da dose de imunização contra a febre amarela também passa a ser exigido para os visitantes do Santuário do Caraça, em Catas Altas, na Região Central de Minas Gerais.
Leia Mais
Zoológico de BH reabre hoje com exigência de vacina contra febre amarela para visitantesBaixa cobertura vacinal desafia combate à febre amarela em Minas GeraisVisitas ao Inhotim serão limitadas a pessoas vacinadas contra a febre amarelaSobe para 50 as mortes por febre amarela em Minas GeraisParque do Ibitipoca exige cartão com registro de vacina contra febre amarela para visitantes Febre amarela já matou 61 pessoas em Minas GeraisMortes por febre amarela chegam a 52 e vacina é exigida também no CaraçaCasos prováveis de dengue, zika e chikungunya disparam em uma semanaAinda conforme a administração, nenhum caso da doença foi identificado no complexo do Santuário do Caraça. Ações preventivas contra a proliferação da doença no atrativo turístico serão desencadeadas em parceria com a Secretaria de Saúde de Catas Altas nos próximos dias.
Equipe de técnicos treinados do Santuário do Caraça fazem monitoramento diário nas trilhas e nos primatas existentes no complexo.
Em Minas Gerais, ao menos 50 pessoas já morreram com diagnóstico da doença, segundo dados apurados pelo Estado de Minas com a Secretaria de Estado e Saúde (SES/MG) e com as prefeituras, desde junho de 2017.
Febre amarela muda rotina em áreas verdes
Assim como o Santuário do Caraça, outros atrativos turísticos em área verde do estado também solicitam aos visitantes que apresentem o registro vacinal para entrada nos locais.
Na Grande BH, o Instituto Inhotim, em Brumadinho, adotou a medida após a confirmação de mortes em decorrência da doença de moradores de áreas rurais da cidade.
Em Belo Horizonte, a Fundação Zoo-Botânica, além de pedir o cartão de vacina aos visitantes, também fez um isolamento dos macacos de pequena espécie. Os primatas foram levados para um recinto protegido com uma tela que não permite a entrada de mosquitos que podem trazer a doença aos macacos.
Nos dois locais, não foram encontrados primatas mortos e as medidas foram adotadas em caráter preventivo para proteger visitantes e animais.