O cartão de vacina com o registro da dose de imunização contra a febre amarela também passa a ser exigido para os visitantes do Santuário do Caraça, em Catas Altas, na Região Central de Minas Gerais.
Ainda conforme a administração, nenhum caso da doença foi identificado no complexo do Santuário do Caraça. Ações preventivas contra a proliferação da doença no atrativo turístico serão desencadeadas em parceria com a Secretaria de Saúde de Catas Altas nos próximos dias.
Equipe de técnicos treinados do Santuário do Caraça fazem monitoramento diário nas trilhas e nos primatas existentes no complexo.
Em Minas Gerais, ao menos 50 pessoas já morreram com diagnóstico da doença, segundo dados apurados pelo Estado de Minas com a Secretaria de Estado e Saúde (SES/MG) e com as prefeituras, desde junho de 2017.
Febre amarela muda rotina em áreas verdes
Assim como o Santuário do Caraça, outros atrativos turísticos em área verde do estado também solicitam aos visitantes que apresentem o registro vacinal para entrada nos locais.
Na Grande BH, o Instituto Inhotim, em Brumadinho, adotou a medida após a confirmação de mortes em decorrência da doença de moradores de áreas rurais da cidade.
Em Belo Horizonte, a Fundação Zoo-Botânica, além de pedir o cartão de vacina aos visitantes, também fez um isolamento dos macacos de pequena espécie. Os primatas foram levados para um recinto protegido com uma tela que não permite a entrada de mosquitos que podem trazer a doença aos macacos.
Nos dois locais, não foram encontrados primatas mortos e as medidas foram adotadas em caráter preventivo para proteger visitantes e animais.